Relação entre a proteína C ultrarreativa, diabetes e doença periodontal em pacientes com ou sem infarto do miocárdio
AUTOR(ES)
Arregoces, Francina Escobar, Uriza, Catalina Latorre, Porras, Juliana Velosa, Camargo, Maria Beatriz Ferro, Morales, Alvaro Ruiz
FONTE
Arq Bras Endocrinol Metab
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-06
RESUMO
Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto do diabetes e da doença periodontal na us-CRP, um marcador inflamatório em pacientes com ou sem infarto agudo do miocárdio (IAM). Sujeitos e métodos: Um estudo caso-controle foi conduzido em 401 sujeitos com idades entre 30 e 75 anos que moravam em Bogotá D.C. (Colômbia). Os pacientes que chegavam ao pronto-socorro do hospital universitário de San Ignacio com IAM foram incluídos no grupo caso. O grupo controle foi definido por sujeitos sem IAM. Foram feitos os seguintes exames de sangue: contagem total de eritrócitos (CTE), glicemia, colesterol total, triglicérides, cHDL, cLDL e us-CRP. Os pacientes com infecções ou em tratamento com antibióticos nos últimos três meses, que receberam tratamentos periodontal nos seis meses anteriores ao estudo, tinham úlceras orais ou menos de sete dentes foram excluídos do estudo. A classificação de Armitage de 1999 foi usada para definir a doença periodontal. Resultados: O valor médio de us-CRP observados em pacientes diabéticos com periodontite crônica grave foi 5,31 mg/L (SD 6,82) e 2,38 mg/L (SD 4,42) em pacientes não diabéticos, um valor estatisticamente significativo (p = 0,000). Conclusão: O diabetes tem um impacto na doença periodontal e na us-CRP. Em pacientes com IAM, DM e DP, a us-CRP foi consideravelmente mais alta.
ASSUNTO(S)
diabetes melito doença periodontal doença cardiovascular inflamação proteína c reativa
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