Relação entre a análise bioquímica e ecocardiográfica tridimensional e bidimensional em pacientes com infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST tratados por via percutânea
AUTOR(ES)
Vieira, Marcelo Luiz Campos, Oliveira, Wercules Antônio, Cury, Alexandre Ferreira, Cordovil, Adriana, Rodrigues, Ana Clara Tude, Naccarato, Gustavo Alberto Frazatto, Monaco, Claudia Gianini, Costa, Lea Paula Ravani Beneti, Romano, Renata Barbara, Calatroia, João Roberto, Afonso, Tania Regina, Tavares, Glaucia Maria Penha, Guimarães, Laise Antônia Bonfim, Lira Filho, Edgar Bezerra, Perin, Marco Antonio, Fischer, Claudio Henrique, Morhy, Samira Saady
FONTE
Einstein (São Paulo)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-03
RESUMO
RESUMO Objetivo: O prognóstico dos pacientes portadores de infarto agudo do miocárdico depende de múltiplos aspectos que espelhem o grau de agressão ao miocárdio (como marcadores enzimáticos de necrose miocárdica), assim como dos mecanismos de adaptação ao evento agudo. O objetivo do estudo foi verificar a associação entre os achados bioquímicos e ecocardiográficos derivados da análise ecocardiográfica transtorácica tridimensional (ECO 3D) com a fração de ejeção do ventrículo esquerdo (ECO 2D) em pacientes acometidos por infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST, que tenham sido submetidos a tratamento primário percutâneo. Métodos: Estudo prospectivo com Eco 3D e 2D de 23 indivíduos (17 homens, 57 ± 13 anos), acometidos por infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST, primariamente tratados com implante de stent coronariano. Foi feita a dosagem sérica de creatina cinase fração MB, Troponina I, Mioglobina e peptídeo atrial natriurético e comparada com os parâmetros ecocardiográficos (volumes, fração de ejeção do ventrículo esquerdo e índice de dissincronia ventricular). A análise estatística foi feita com a determinação do coeficiente de correlação (Pearson), IC = 95%, p < 0,05, com teste de regressão linear e teste de Bland & Altman. Resultados: Coeficiente de correlação (r) entre fração de ejeção do ventrículo esquerdo 3D: 1- peptídeo atrial natriurético: r: - 0,7427, p < 0,0001; 2- creatina cinase fração MB: r: -0,660, p = 0,001. fração de ejeção do ventrículo esquerdo 2D (r) : 1- peptídeo atrial natriurético: r: - 0,5478, p = 0,001; 2- creatina cinase fração MB: r: -0,4800, p < 0,0277. As demais associações entre os parâmetros ecocardiográficos e as dosagens séricas não foram significativas. Conclusões: Nesta série, foi observada correlação melhor entre a dosagem sérica de peptídeo atrial natriurético, de creatina cinase fração MB e a fração de ejeção do ventrículo esquerdo aferida por Eco 3D do que a correlação com a fração de ejeção do ventrículo esquerdo aferida por Eco 2D.
ASSUNTO(S)
infarto infarto do miocárdio infarto do miocárdio/metabolismo infarto do miocárdio/ultrassonografia bioquímica/instrumentação reações bioquímicas ecocardiografia ecocardiografia/instrumentação ecocardiografia tridimensional/métodos marcadores biológicos administração cutânea doença das coronárias/terapia
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