Purificação e caracterização parcial de uma lectina extraída do fruto de Caesalpinia tinctoria Domb, ex Dc
AUTOR(ES)
Oliveira, Marli Lourdes de, Beltramini, Leila Maria, Simone, Salvatore Giovanni de, Brumano, Maria Helena Nasser, Silva-Lucca, Rosemeire Aparecida, Nakaema, Marcelo Kiyoshi Kian, Pires, Christiano Vieira, Oliveira, Maria Goreti de Almeida
FONTE
Brazilian Journal of Plant Physiology
DATA DE PUBLICAÇÃO
2003-08
RESUMO
Isolou-se uma lectina a partir do extrato salino da fava dos frutos de Caesalpinia tinctoria mediante dialofiltração e cromatografia de afinidade em coluna de quitina. A lectina purificada foi caracterizada parcialmente com relação às suas propriedades bioquímicas e estruturais, e classificada como um glicopeptídio contendo 8,3 % de carboidratos, aglutinando hemácias do grupo ABO. Sua composição em aminoácidos foi caracterizada por grande número de resíduos ácidos e hidrofóbicos, e sua massa molecular, estimada em 12,5 kDa. A análise do grupo N-terminal mostrou a homogeneidade da lectina, cuja seqüência dos 21 resíduos iniciais é a seguinte: D¹-V-P-A-Y-V-Y-V-H-F10-G-F-G-E-E-H-R-D-V-F 20-D. O espectro de dicroísmo circular da lectina na região do UV distante indicou a presença de 10 % de a-hélice; 38 % de folhas b; 19 % de voltas b; 28 % de estruturas desordenadas e 6 % da conformação P II (hélice poli-L-prolina II).
ASSUNTO(S)
defesa de plantas dicroísmo circular estrutura secundária fava leguminosae
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