Psicose apropriado: deslocamento e transformações de uma imagem no cinema pelo video
AUTOR(ES)
Alexandre de Souza Milagres
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
29/06/2009
RESUMO
Nesta dissertação, investigamos as apropriações do cinema pelo vídeo a partir das obras: 24 Hours Psycho (1993), de Douglas Gordon, Schizo Uncopyrighted (2004), de Diego Lama e Psycho(s): A Live Remix (2006), de IP Yuk-Yiu. Em todos esses três vídeos, é reconhecível uma mesma imagem, tomada como referência em suas apropriações: a imagem do filme Psicose (1960), de Alfred Hitchcock, sendo que, em dois dos três vídeos, há também a presença das imagens de seu remake, o Psicose (1998) de Gus Van Sant. A abordagem que fazemos em relação aos três vídeos tem como intuito entender a forma como cada vídeo se apropria do cinema, assim como o tipo de imagem que criam ao deslocarem as imagens do filme Psicose. A partir das reflexões de Arthur C. Danto (2006), Hans Belting (2006), Nicolas Bourriaud (2007) e Philippe Dubois (2004), traçamos, nesta pesquisa, um perfil dos tipos de apropriação que se dão no contexto da arte contemporânea em geral, especificamente nas apropriações do cinema pelo vídeo, com o objetivo de compreendermos as apropriações que se dão nos vídeos de Gordon, Lama e Yuk-Yiu. Ao final, retomamos as noções de imagem-movimento e imagemtempo em Deleuze, para, por meio de seus fundamentos, esboçarmos uma reflexão sobre a imagem que esses vídeos criam ao se apropriarem do filme Psicose.
ASSUNTO(S)
pyscho ( filme : 1960) comunicação de massa teses. comunicação visual teses. cinema teses.
ACESSO AO ARTIGO
http://hdl.handle.net/1843/FAFI-82TGBHDocumentos Relacionados
- Imagem, corpo e lugar na constituição de uma poética em vídeo
- O uso da imagem pelo professor de geografia no ensino fundamental: o texto em vídeo na sala de aula
- Criança e imagem no olhar sem corpo do cinema
- Cinema e vídeo na obra de Guimarães Rosa: uma análise intersemiótica de "Cara-de-Bronze" e "Famigerado"
- Vídeo-histeroscopia da imagem endometrial alterada: uma avaliação crítica