PROGRESSO TEMPORAL E CONTROLE DA ANTRACNOSE EM BANANA NO SEMIÁRIDO NORTE MINEIRO
AUTOR(ES)
SILVA, LAIS MAIA E, BARBOSA, MARIANNE GONÇALVES, FERNADES, MARTIELLE BATISTA, RIBEIRO, REGINA CÁSSIA FERREIRA, MIZOBUTSI, EDSON HIYDU
FONTE
Rev. Bras. Frutic.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-02
RESUMO
RESUMO A antracnose é uma das principais doenças pós-colheita em bananas. O trabalho teve como objetivos avaliar, durante dez meses, a intensidade da antracnose e o efeito da lavagem e sanitização das frutas no controle da doença em pós-colheita de bananas. O experimento foi realizado de setembro de 2013 a junho de 2014. As coletas dos frutos foram realizadas, mensalmente, em cinco propriedades comerciais localizadas nos municípios de Jaíba, Janaúba e Nova Porteirinha, cultivadas com banana ‘Prata-Anã’. As pencas foram subdivididas em buquês de três frutos, o delineamento experimental foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial e submetidos aos tratamentos: frutos sem a realização da lavagem (testemunha); frutos lavados na propriedade; frutos lavados no laboratório com hipoclorito de sódio a 2%; frutos lavados no laboratório com hipoclorito de sódio a 2% seguido de aplicação com fungicida Imazalil. As avaliações foram realizadas em 10 épocas e os tratamentos repetidos cinco vezes. Calculou-se área abaixo da curva de progresso da intensidade (AACPI) e área abaixo da curva de progresso da severidade (AACPS). Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas através do teste de Scott-Knott, a 5% de probabilidade. A maior intensidade de antracnose em bananas no Norte de Minas ocorre nos meses de novembro de 2013 a março de 2014. A menor intensidade ocorre nos meses de setembro e outubro de 2013 e abril a junho de 2014. Nos meses de novembro a março, época de maior intensidade de doença, a lavagem dos frutos com detergente neutro e hipoclorito de sódio a 2% seguida de aplicação do fungicida Imazalil é a técnica mais eficiente de controle. A lavagem dos frutos, apenas com detergente neutro pode favorecer o aparecimento de antracnose, pela degradação da cutícula.
ASSUNTO(S)
colletotrichum musae manejo incidência severidade pós-colheita
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