ProduÃÃo de Proteases por Aspergillus em FermentaÃÃo Semi-sÃlida utilizando Torta de Canola / PRODUCTION PROTEASES FOR ASPERGILLUS BY SOLID-STATE FERMENTATION USING THE CANOLA OIL CAKE

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

19/02/2009

RESUMO

As proteases fazem parte da classe de enzimas com a capacidade de hidrolisar ligaÃÃes peptÃdicas em proteÃnas e fragmentos de proteÃnas, modificando os substratos com grande seletividade e especificidade. A fermentaÃÃo semi-sÃlida à um processo fermentativo no qual o crescimento do microrganismo e a formaÃÃo dos produtos ocorrem na superfÃcie do substrato sÃlido prÃximo à ausÃncia de Ãgua livre, geralmente utilizando matÃria-prima natural como fonte de carbono e energia. Realizou-se neste estudo o cultivo semi-sÃlido de fungos filamentosos, visando à produÃÃo de proteases utilizando como substrato a torta de canola. Avaliando-se, em um primeiro estudo, o potencial de diferentes linhagens de Aspergillus para a produÃÃo de proteases. As linhagens estudadas foram Aspergillus niger (CNPAT 001, IOC 207, IOC 4222, IOC 4220 e IOC 3883) e Aspergillus oryzae IV. A melhor linhagem obtida para a produÃÃo de protease foi a linhagem de Aspergillus oryzae IV. Em seguida, estudou-se a influÃncia da adiÃÃo de diferentes volumes de Ãgua a torta, onde a melhor produÃÃo foi obtida nos meios com proporÃÃo 40 mL de Ãgua para 100 g de torta. Determinada a melhor umidade do meio, avaliou-se a temperatura de incubaÃÃo, os melhores resultados obtidos foram em meios incubados a 20ÂC. Na sequÃncia, foram feitos estudos para determinaÃÃo da melhor concentraÃÃo de inÃculo, as concentraÃÃes testas foram 1Ã104, 1Ã105, 1Ã106 e 1Ã107 esporos por grama de meio, sendo 1Ã107 a melhor concentraÃÃo analisada. Avaliou-se a influÃncia da suplementaÃÃo do meio fermentativo com fontes de fÃsforo, carbono e nitrogÃnio. A suplementaÃÃo da torta de canola, com 1% (m/m) de fosfato de sÃdio monobÃsico nÃo influenciou positivamente na produÃÃo de proteases. A suplementaÃÃo do meio com diferentes fontes de nitrogÃnio foram estudadas na proporÃÃo de 1,0 % (m/m) em relaÃÃo ao peso do substrato, sendo o extrato de levedura a melhor fonte avaliada, apresentando maior produÃÃo de proteases. Em seguida, testou-se o perÃodo de incubaÃÃo do meio sem suplementaÃÃo de nutrientes, entre 0 e 240 horas de fermentaÃÃo com amostras sendo retiradas a cada 24 h de processo fermentativo. A maior produÃÃo ocorreu em 96 h com produÃÃo de 336 U.g-1 de proteases. ApÃs esta etapa, avaliou-se a suplementaÃÃo do meio com diferentes fontes de carbono em diferentes concentraÃÃes, 1,0; 2,0; 3,0; 4,0; 5,0; 7,5; 10,0; 12,5 15,0 % (m/m) em relaÃÃo ao peso do substrato, a maior produÃÃo de proteases ocorreu no meio com adiÃÃo de glicose na concentraÃÃo de 7,5 % obtendo 452 U.g-1. Na Ãltima etapa, fez-se a caracterizaÃÃo do meio ao longo do processo fermentativo, atravÃs de determinaÃÃes analÃticas de ordem quÃmicas e fÃsico-quÃmicas. A maior produÃÃo de proteases obtida foi de 452 U.g-1 em 96 horas de processo fermentativo, nos meios suplementados com 7,5 % de glicose, nas seguintes condiÃÃes fermentativas: temperatura de incubaÃÃo do meio a 20ÂC, torta umedecida com 40 mL de Ãgua por 100 g de substrato e concentraÃÃo de inÃculo de 1Ã107 esporos.g-1.

ASSUNTO(S)

engenharia quimica aspergillus oryzae inÃculo temperatura de incubaÃÃo aspergillus oryzae inoculum temperature of incubation

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