Prevalência de sífilis em gestantes que abortaram atendidas pelo programa de proteção à gestante - PPG do Estado de Sergipe, de 2005 à 2007

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2009

RESUMO

A sífilis tem representado um grande desafio à saúde pública no Brasil pela sua elevada prevalência e graves seqüelas perinatais. Objetivos Conhecer a prevalência de infecção por sífilis e a ocorrência de abortos em gestantes, por faixa etária e distribuição espacial no Estado de Sergipe. Metodologia - Trata-se de estudo do tipo corte transversal descritivo, retrospectivo no qual foram analisados 39.807 cadastros de usuárias do Programa de Proteção à Gestante atendidas em 73 municípios do Estado de Sergipe em um período de aproximadamente 2 anos. Resultados Foram triadas 39.807 gestantes, destas 7.538(18,9%) declaram ter abortado, 544(1,37%) apresentaram sífilis positiva e 192(0,48%) gestantes apresentaram sífilis positiva e aborto declarado. A proporção passou de 25,7% do número de gestantes que abortaram e tiveram qualquer tipo de alteração para 35,3% em gestantes que abortaram e confirmou sífilis positiva, um aumento de 1,37 vezes dos casos. O município de Carmópolis obteve a maior porcentagem de casos 2,19%, seguido de Malhador 1,30%, Malhada dos Bois 1,16%, Estância 1,15%, Barra dos Coqueiros 1,14%, Santa Luzia do Itanhy 1,04% e Pedrinhas 1,00%. Conclusão - Verificou-se que foi elevado na maioria dos municípios o registro de abortos nas gestantes. As taxas de prevalência e incidência de sífilis foram superiores às aceitas pela OMS. Por meio do PPG pode-se verificar que a sífilis pode ser um fator associado para a ocorrência de elevada incidência de aborto e de morbidade e mortalidade perinatal no Estado de Sergipe.

ASSUNTO(S)

prevalência aborto abortion gestantes pregnant women syphilis prevalence sífilis farmacia

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