Poéticas da memória: invenção e descoberta no uso de metadados para a criação de memórias culturais em ambientes programáveis.

AUTOR(ES)
FONTE

ARS (São Paulo)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-12

RESUMO

A memória precisa de um lugar fixo para se estabelecer? A memória precisa de arquivos para existir? E que tipo de arquivos? Embora se possa dizer que a memória talvez nunca tenha se definido a partir de um lugar fixo, penso que o próprio estabelecimento do conceito enquanto tal é marcado pela ideia de um lugar, de um registro em que a memória possa ser encontrada. Mesmo quando ela é associada ao imaginário, ou ao que é instável, há uma tensão associada à busca de um local da/para a memória. O propósito desse capítulo é discutir como o uso de metadados, de maneira poética, pode configurar outras lógicas para a criação de memórias culturais em ambientes programáveis. Lógicas que sugerem outros operadores conceituais para delimitar as memórias, que misturam lugares fixos com lugares em rede, invenção e descoberta, políticas e poéticas, memórias culturais e memórias comunicativas. Os metadados são pensados aqui como elementos capazes de operar as passagens indicadas. Para investigar a potência dos metadados, foi feita uma análise do projeto The Whale Hunt, buscando entender de que maneira essa narrativa se apropria dos metadados de maneira poética, criando lugares imaginários de memória.

ASSUNTO(S)

memória cultural memória comunicativa metadados ambientes programáveis arquivos

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