Physiological stress responses of matrinxã (Brycon cephalus) to anesthetics and fish farm stressors. / Respostas do matrinxã ( Brycon cephalus) a anestésicos e estressores.

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2005

RESUMO

A piscicultura é uma das atividades agropecuárias que mais cresceu no Brasil recentemente, sendo a produção nacional de aproximadamente 120 mil toneladas por ano. Assim grande quantidade de peixes vivos é rotineiramente manuseada nas fazendas brasileiras, onde é também muito comum o relato de prejuízos por mortalidade de peixes manuseados de forma inadequada. O matrinxã (Brycon cephalus) é uma das espécies nativas, que mais tem chamado a atenção nesse sentido, ressaltando as diferentes práticas de manejo como relevantes fontes de estresse. O presente trabalho visou avaliar os principais estressores presentes nas unidades de piscicultura (manuseio, transporte e mudanças de temperatura), associando-se tentativas de redução desse estresse através do uso de anestésicos como o eugenol, a benzocaina e o fenoxietanol. Nossos resultados indicam que o matrinxã é uma espécie bastante responsiva a esses estressores, evidenciando as principais respostas fisiológicas ao estresse, elucidados através das alterações das concentrações plasmáticas de cortisol, glicose, lactato, amônia, proteina e íons (Na, Cl, K). O custo energético alto para o matrinxã tolerar as práticas de manejo foi também evidenciado através das reduções observadas dos valores de glicogênio hepático. O matrinxã não evidenciou o estresse celular ao manuseio e choques térmicos como se esperava aumentos na expressão da proteína de estresse (hsp-70) em seus tecidos frente a esses estressores. Aumentos nas expressões de outras proteínas de estresse parecem ainda estar relacionada ao estresse celular do matrinxã, indicando a necessidade de novos estudos nessa espécie.

ASSUNTO(S)

aquicultura stress manejo anesthetics estresse handling matrinxã transport genetica matrinxã temperature

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