O reparo de lesão esplênica por laparoscopia: o uso da cola de fibrina em porcos heparinizados
AUTOR(ES)
Freire, Dalmer Faria, Taha, Murched Omar, Soares, José Homero, Simões, Manoel de Jesus, Fagundes, Anna Luiza Negrini, Fagundes, Djalma José
FONTE
Acta Cirurgica Brasileira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-06
RESUMO
OBJETIVO: Investigar a eficácia da cola de fibrina (via laparoscópica) na hemostasia de uma lesão no baço de porco heparinizado. MÉTODOS: Dezoito suínos Landrace foram submetidos a lesão do baço e distribuídos aleatoriamente: GHA (heparina adesivo), GH (heparina sem adesivo) e GS (Sham - sem heparina ou adesivo). Dez minutos antes dos procedimentos uma dose única (200UI/kg) de heparina sódica (EV) foi administrada nos grupos GHA e GH. A fibrina (GHA) foi aplicada após a lesão e registrado o tempo até a polimerização e formação do coágulo. RESULTADOS: Não houve diferenças significativas entre os grupos (teste de Fisher), considerando o peso e o tempo de cirurgia. A quantidade de sangue na cavidade abdominal de GH foi significativamente maior em comparação ao GS e, especialmente, com o GHA (p<0,004). Não foram observadas diferenças significativas na temperatura corporal, frequência cardíaca, débito cardíaco, pressão arterial ou pressão da artéria pulmonar durante o experimento (20 minutos). O tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPA) foi menor no GHA em relação ao GH (p<0,003). CONCLUSÃO: A cola de fibrina biológica aplicada por laparoscopia é eficaz para a hemostasia de lesões no baço menor em um modelo suíno sob o efeito de drogas anticoagulantes.
ASSUNTO(S)
ruptura esplênica adesivo tecidual de fibrina laparoscopia hemostasia cirúrgica coelhos
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