Uso da cola de fibrina na prevenção de sangramento e hematoma pós-operatório em septoplastias
AUTOR(ES)
Caldas Neto, Silvio, Oliveira, Roberto L., Caldas, Nelson
FONTE
Revista Brasileira de Otorrinolaringologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2002-10
RESUMO
Introdução: Entre as complicações da septoplastia, o sangramento e o hematoma septal pós-operatório estão entre as mais freqüentes1,2,3. Para prevenir tais problemas, a maioria dos cirurgiões ainda faz uso de tamponamentos nasais ou "splints", que tornam o período pós-operatório imediato extremamente desconfortável para o paciente1,2,4,5,6. Este trabalho se propõe a avaliar a eficácia e a segurança do uso da cola biológica nas septoplastias como profilaxia para essas complicações. Forma de estudo: Clínico prospectivo randomizado. Material e método: Os autores observaram 20 pacientes operados de septoplastia entre janeiro e maio de 2002 pelo Real Instituto de Otorrino e Fono, Recife, nos quais foi utilizado selante de fibrina para colar os folhetos septais. Resultados: Nenhum caso de hematoma septal ou epistaxe pós-operatórios foi observado entre os pacientes estudados. Nenhuma complicação intra ou pós-operatória foi relacionada ao uso da cola. Conclusões: A cola de fibrina mostrou ser uma substância eficaz na prevenção das complicações em questão, assim como bem tolerada pelos tecidos das cavidades nasais. Além disso, o recurso assegurou um pós-operatório muito mais tranqüilo e confortável para os pacientes do que o que se costuma observar em pacientes com tampões nasais ou "splints".
ASSUNTO(S)
septoplastia cola de fibrina complicações
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