O lugar do pastor jubilado na igreja

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

21/02/2012

RESUMO

As Ciências da Religião são um tipo de ciência que precisa da pesquisa constante pois, muitos são os temas que orbitam nos seus domínios, desde aspectos bíblicos, passando por sua relação com a sociedade até o dia-a-dia da vida dos religiosos, esta vasta gama aliada dinâmica do mundo atual precisa ser continuamente estudada. Entre os temas possíveis encontrou-se a vida do pastor que após anos de estudos, prestação de serviços a comunidade e a sociedade e de remuneração financeira para sua atividade vê-se com 70 anos exonerado. Com a exoneração compulsória como fica a vida do pastor presbiteriano? A presente dissertação tem como objetivos a analise do lugar ocupado pelo pastor presbiteriano na igreja após a sua jubilação, analisando ainda os conflitos advindos nos aspectos sociais e patrimoniais após a jubilação. Para tanto, usará a metodologia dedutiva partindo da pesquisa bibliográfica do assunto nas mais diversas fontes cientificas, como por exemplo o senso da Igreja Presbiteriana do Brasil/2010 e os índices de desenvolvimento Humano(IDH), bem como nos ordenamentos da Igreja Presbiteriana do Brasil. Pretende-se com o presente trabalho apresentar todas as questões relacionadas com o tema e apresentar uma solução digna para a vida do pastor após a jubilação e da mesma forma atual tendo em vista os atuais aumento na expectativa de vida e da qualidade de vida dos seres humanos, respeitando assim os direitos de personalidade do idoso. Esta dissertação analisa a situação fática da jubilação do pastor presbiteriano ao completar 70 anos. Este fato é uma realidade em toda Igreja Presbiteriana do Brasil, porém as conseqüências na vida social e patrimonial deste fato é pouco discutida. A vida do pastor presbiteriano é regrada por seus estudos e a aplicação dos mesmos nos ensinamentos para a comunidade das diversas maneiras possíveis. Após anos e anos de cumplicidade o pastor sabe que aos 70 anos será jubilado, porém atualmente ter 70 anos é bem diferente do que ter 70 anos há 10, 20 ou mais anos atrás. O índice de expectativa de vida aumenta a cada ano no Brasil e na maioria dos países do mundo, além disso, a qualidade de vida é cada vez melhor devido ao maior conhecimento da sociedade e a prática de atitudes saudáveis e estudos médicos. Todos esses fatores levam ao questionamento da necessidade de jubilação aos 70 anos, uma vez que muitas vezes o pastor nessa idade nos dias de hoje pode estar no auge de seus conhecimentos e ensinamentos para a comunidade. Todavia, esta é a realidade, a jubilação hoje altera significativamente os aspectos da vida social e patrimonial do pastor. O pastor enquanto na ativa leva uma vida social de acordo com suas tarefas e obrigações, mas se ver de uma hora para outra obrigado a refazer suas atividades, sua rotina, suas tarefas e obrigações podem ter diversos resultados que serão analisados por essa pesquisa. Além disso, da mesma forma, o pastor quando da jubilação terá sua vida patrimonial afetada a princípio, a não ser que o mesmo em conjunto com a Igreja desenvolvam um plano de aposentadoria. Estes aspectos de extrema importância para a condução digna e correta da Igreja Presbiteriana do Brasil, além de outros correlacionados é que serão abordados neste trabalho com o intuído de solucionar esta grande questão atual que envolve o pastor presbiteriano.

ASSUNTO(S)

ciencias humanas pastor presbiteriano jubilação efeitos sociais efeitos patrimoniais violência eclesiástica velhice do pastor presbyterian minister jubilation social effects equity effects

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