O dito, o interdito e a distorÃÃo sistemÃtica da comunicaÃÃo: a contribuiÃÃo do modelo de Habermas à sociologia do jornalismo

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2004

RESUMO

Esta tese tem o objetivo de contribuir para o enriquecimento da sociologia do jornalismo, atravÃs da absorÃÃo de conteÃdos da Teoria da AÃÃo Comunicativa de JÃrgen Habermas relevantes para a compreensÃo da mÃdia noticiosa e de seu papel na sociedade hodierna. Assim, parte de uma fundamentaÃÃo da sociologia em termos de teoria da linguagem, tendo o sentido como categoria sociolÃgica bÃsica, e da compreensÃo de que a mÃdia à um subsistema funcional aberto, que possibilita a formaÃÃo de opiniÃo e vontade pelos movimentos sociais perifÃricos à estrutura de poder, capaz de se constituir em Poder Comunicativo e ser institucionalizada no sistema polÃtico. O trabalho adota, epistemolÃgica e metodologicamente, a proposta habermasiana de uma postura heterodoxa, aberta tanto Ãs ciÃncias empÃrico-analÃticas quanto Ãs histÃrico-hermenÃuticas, as quais confronta com o compromisso emancipatÃrio das ciÃncias crÃticas. Num terceiro momento, propÃe a utilizaÃÃo da dicotomia facticidade - coaÃÃo de pressÃes externas que acarreta uma comunicaÃÃo sistematicamente distorcida - e validade â categoria indicadora de consenso racionalmente motivado conforme a Ãtica do discurso habermasiano -, como critÃrio adequado para aferiÃÃo da construÃÃo de sentido, ou de sua retraÃÃo, nas matÃrias jornalÃsticas. A proposta à contrastada com as diversas teorias da notÃcia e procura aprofundar a anÃlise para alÃm da questÃo das rotinas jornalÃsticas, conseguindo esclarecer elementos internos essenciais do discurso jornalÃstico. Portanto, a comprovaÃÃo da viabilidade dessas categorias a partir da Ãtica do discurso evidencia a importÃncia da contribuiÃÃo do modelo habermasiano para o aprofundamento da sociologia do jornalismo

ASSUNTO(S)

sociologia sociologia do jornalismo - contribuiÃÃo do modelo de habermas comunicaÃÃo - distorÃÃo sistemÃtica

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