Níveis de suplementação sobre as características quantitativas da carcaça e composição tecidual do pernil de caprinos mestiços terminados na caatinga

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. saúde prod. anim.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-09

RESUMO

Avaliou-se o efeito da suplementação alimentar nos níveis, 0; 0,4; 0,8 e 1,2% do peso corporal (PC), sobre as características quantitativas da carcaça e composição tecidual do pernil de caprinos mestiços terminados em pastagem de caatinga. Utilizaram-se 32 caprinos machos castrados, mestiços da raça Anglonubiana, com oito meses de idade e peso corporal de 18±2,5kg, distribuídos em delineamento de blocos casualizados, que foram mantidos em área de 37 hectares de pastagem de caatinga das 7h às 16h. O peso corporal sem jejum, peso corporal final, peso de carcaça quente e fria, peso de corpo vazio, rendimentos de carcaça quente e fria foram influenciados (P<0,05) pelos níveis de suplementação alimentar, com acréscimos lineares de, 3,50; 2,59; 1,69; 1,76; 3,39kg; 2,42 e 2,44%, respectivamente. Os pesos dos cortes comerciais foram influenciados (P<0,05) pelos níveis de suplementação alimentar, a exceção do peso do pescoço. O rendimento dos cortes não foi influenciado (P>0,05%) pela suplementação, com médias, 10,17; 21,19; 16,23; 11,02; 7,30 e 34,08%, para o pescoço, paleta, costilhar, serrote, lombo e pernil, respectivamente. A composição tecidual em peso absoluto do pernil foi influenciada (P<0,05) pela suplementação alimentar, com incremento de 293,59; 212,04; 28,29 e 53,82g, por unidade percentual do nível de suplementação, para o pernil inteiro, músculo total, gordura total e osso, respectivamente. A suplementação alimentar eleva os parâmetros quantitativos da carcaça, associado a incrementos no tecido muscular, gordura total e ossos do pernil, recomendando-se emprego de 1,2 %PC, com vistas a melhor acabamento para comercialização.

ASSUNTO(S)

estratégia alimentar pastagem nativa rendimento de carcaça tecido muscular

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