Mobilidade articular de idosos diabéticos e não diabéticos e influência da fisioterapia

AUTOR(ES)
FONTE

Fisioterapia em Movimento

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011-03

RESUMO

INTRODUÇÃO: O diabetes tipo 2 (DM) é uma doença crônica que tem impacto socioeconômico importante nos dias atuais. Medidas de prevenção, detecção precoce e tratamento se mostram importantes para a diminuição da taxa de morbimortalidade dessa síndrome. OBJETIVOS: Verificar e comparar entre idosos, portadores ou não de diabetes mellitus, os que possuem maior limitação de mobilidade articular (LMA); analisar a relação da LMA com a idade, o tempo de DM, a presença de sinal da prece (SP), o risco neuropático (RN) e a influência dos exercícios utilizados na fisioterapia. MATERIAIS E MÉTODOS: Os indivíduos foram divididos em três grupos com n = 15 cada, sendo grupo C (controle), grupo DM, grupo DMF (DM em tratamento fisioterapêutico, por meio de alongamentos e exercícios leves). Foram avaliadas as goniometrias de tornozelos e punhos, SP e RN, bem como relacionou-se a média das amplitudes de movimento (ADMs) entre os grupos com a idade, o tempo de DM, o SP e o RN. RESULTADOS E CONCLUSÕES: A média das ADMs nos grupos foram C > DMF > DM, de forma significativa (p < 0,05), exceto flexão de punho direito. Observa-se a influência da fisioterapia (DMF > DM), significante no movimento de extensão de punho. Quanto maior a idade e o tempo de DM maior a tendência de LMA, porém, essas diferenças não foram significativas. No presente estudo, o RN e o SP não são os únicos determinantes da LMA. Conclui-se que o diabetes interfere significativamente na ADM e que houve influência benéfica da fisioterapia, por meio de alongamentos e exercícios leves.

ASSUNTO(S)

limitação da mobilidade articular diabetes mellitus idosos

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