Medo de cair associado a variáveis sociodemográficas, hábitos de vida e condições clínicas em idosos atendidos pela Estratégia de Saúde da Família em Campo Grande-MS

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. geriatr. gerontol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-06

RESUMO

Resumo Objetivo: Investigar o medo de cair entre idosos e sua associação com variáveis sociodemográficas, hábitos de vida, morbidades, equilíbrio, mobilidade e histórico de quedas (HQ). Método: Estudo transversal realizado em nove Unidades de Saúde da Família do Distrito Sul de Campo Grande-MS. Para a coleta de dados foi realizada entrevista a fim de identificar as variáveis clínicas de HQ e foi aplicada a escala Falls Efficacy Scale-International-Brasil (FES-I-Brasil) e o teste Timed Up and Go (TUG). A análise estatística deu-se por meio do teste de correlação linear de Pearson (escala FES-I-Brasil em relação ao escore no TUG), t Student (FES-I-Brasil em relação aos hábitos de vida, morbidades e HQ) e ANOVA de uma via, seguida pelo pós-teste de Tukey (FES-I-Brasil em relação ao HQ e escore no TUG). Resultados: Foram incluídos 201 idosos com idade média de 70,85 (±7,72) anos. Na escala FES-I-Brasil, o escore geral foi 28,80 (±0,82) pontos. No TUG, o tempo médio dos idosos foi de 12,00 (±0,57) segundos. Houve correlação linear positiva significativa entre o escore na escala FES-I-Brasil e o tempo do TUG (p<0,001) e as variáveis sexo (p=0,008), hipertensão arterial sistêmica (HAS) (p=0,002), HQ (p=0,005) e frequência de quedas (p=0,011). Conclusão: Na população estudada, a frequência do medo de cair é alta, visto que grande parte apresentou medo de cair em, no mínimo, uma das 16 tarefas da FES-I-Brasil e esse medo apresentou associação significativa com HAS, diabetes mellitus, HQ, percepção de que sempre sofre quedas e baixos escores de mobilidade e equilíbrio.

ASSUNTO(S)

saúde do idoso acidentes por quedas saúde pública

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