INFLUÊNCIA DE BARREIRAS GEOGRÁFICAS NA ESTRUTURA GENÉTICA DE POPULAÇÕES DE Aegla uruguayana Schmitt, 1942 (Crustacea, Decapoda, Anomura) / INFLUENCE OF GEOGRAPHIC BARRIERS IN THE GENETIC STRUCTURE OF Aegla uruguayana Schmitt, 1942 (Crustacea, Decapoda, Anomura) POPULATIONS
AUTOR(ES)
João Vitor Trindade Bitencourt
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007
RESUMO
Muitas espécies tiveram populações separadas por barreiras geográficas milhões de anos atrás durante a formação dos sistemas de drenagem dos Rios da América do Sul. Modificações no relevo levaram a atual formação das bacias hidrográficas do estado do Rio Grande do Sul. Como estas bacias não possuem ligação entre si, em espécies com distribuição ampla, como Aegla uruguayana Schmitt, 1942, os divisores de água podem estar influenciando a variabilidade genética das populações que não podem manter um fluxo gênico. O objetivo desta dissertação é verificar a influência das barreiras geográficas na estruturação genética de diferentes populações de A. uruguayana. Foi utilizado padrão de bandas de DNA heteroduplex para analisar populações de A. uruguayana de duas regiões hidrográficas do estado (Leste e Oeste). Foi observado um número significativo de haplótipos em cada população, refletindo uma alta proporção de diversidade intra-populacional na AMOVA (49,38%). As barreiras geográficas parecem estar influenciando na diferenciação genética das populações de A. uruguayana, ao menos entre as populações dos Rios Santa Maria, Ibirapuitã e Camaquã, as quais tiveram os valores de FST calculados. Para as outras populações será necessária a análise de um número maior de indivíduos, possibilitando a verificação da estrutura genética. A utilização de um marcador molecular ultra-sensível, como os microssatélites, permitirá uma análise mais refinada sobre esta questão. Para tanto, foram isolados e caracterizados locos de microssatélites. A eficiência do isolamento de microssatélites foi bastante alta, pois designamos primers para três locos, desses, dois se mostraram polimórficos. Os dois locos, Au05 e Au13, amplificaram com sucesso e foram bastante polimórficos, com 07 e 08 alelos respectivamente, o que os torna promissores para avaliar diferenças entre populações de A. uruguayana. Esses locos amplificaram com sucesso em Aegla longirostri, tendo potencial para avaliar outras espécies do mesmo gênero.
ASSUNTO(S)
caranguejo anomuro heteroduplex dna microssatélites dna heteroduplex ciencias biologicas anomuran crab microsatellite
ACESSO AO ARTIGO
http://coralx.ufsm.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2568Documentos Relacionados
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