Impacto da cronicidade do transtorno distímico na qualidade de vida

AUTOR(ES)
FONTE

Estud. psicol. (Campinas)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2012-12

RESUMO

A distimia diferencia-se da depressão por sua cronicidade e menor severidade sintomatológica. A cronicidade acarreta sérios prejuízos na rotina dos pacientes, atividades laborais, relacionamentos sociais e qualidade de vida. O objetivo deste estudo foi explorar o impacto do transtorno distímico na qualidade de vida dos pacientes. Utilizou-se uma entrevista semiestruturada com 24 pacientes distímicos, sendo os dados analisados pelo software Alceste. Neste artigo, discutiu-se a classe sobre o Tratamento da Distimia e Qualidade de Vida. Observou-se um ciclo de tristeza que interfere no dia a dia, acarretando insatisfação e frustração, retroalimentando a baixa autoestima, que induziria à continuidade dos sintomas, passando a fazer parte da experiência cotidiana do indivíduo e aparecendo, por fim, como um modo de ser. A partir desses dados, sugere-se que o transtorno possa ser interpretado por novos parâmetros, baseados na compreensão dessa sucessão de processos, que deveria ser o foco da intervenção com tais pacientes.

ASSUNTO(S)

cronicidade qualidade de vida transtorno distímico

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