Impacto da síndrome da ardência bucal na qualidade de vida
AUTOR(ES)
Spanemberg, Juliana Cassol, Dias, Anna Paula, Barreiro, Bernardo Ottoni Braga, Cherubini, Karen, Figueiredo, Maria Antonia Z. de, Salum, Fernanda Gonçalves
FONTE
Rev. odonto ciênc.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012
RESUMO
OBJETIVO: Avaliar o impacto da Síndrome da Ardência Bucal (SAB) na qualidade de vida dos pacientes por meio do Instrumento Abreviado de Avaliação de Qualidade de Vida da Organização Mundial de Saúde (WHOQOL-26). MÉTODOS: Foram selecionados 116 pacientes de ambos os sexos, com idade mínima de 40 anos, 58 portadores de SAB e 58 indivíduos-controle. Indivíduos com alterações no hemograma, nas concentrações de glicose, ferro, ácido fólico e vitamina B12 foram excluídos, bem como aqueles que utilizassem fármacos antidepressivos, ansiolíticos ou que apresentassem velocidade de fluxo salivar inferior a 0,1 mL/min. RESULTADOS: O escore geral do WHOQOL-26 foi significativamente inferior no grupo com a doença (P<0,001). Os pacientes com SAB também apresentaram escores significativamente inferiores em relação aos domínios psicológico e físico do instrumento (P=0,005 e P<0,001, respectivamente). Não houve diferença significativa entre os grupos quanto aos escores dos domínios social e ambiental do questionário. CONCLUSÃO: A SAB interfere de forma negativa na qualidade de vida dos pacientes, por isso, é importante que o cirurgião-dentista avalie o paciente com a doença dentro de um contexto mais amplo.
ASSUNTO(S)
síndrome da ardência bucal qualidade de vida saúde bucal
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