IMOBILIZAÃÃO DE LIPASE DE Candida antarctica TIPO B EM TOYOPEARL / Immobilization of Candida antarctica type B lipase in Toyopearl

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

28/08/2007

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi estudar a imobilizaÃÃo da lipase de Candida antarctica tipo B (CalB) atravÃs de ligaÃÃo covalente utilizando a resina hidrofÃlica Toyopearl como suporte. Avaliaram-se vÃrios protocolos de ativaÃÃo, utilizando como agentes ativantes: glicidol, glutaraldeÃdo e etilenodiamina (EDA), e seu efeito na atividade hidrolÃtica do biocatalisador obtido. A atividade hidrolÃtica dos derivados foi avaliada pela hidrÃlise do butirato de para-nitrofenila (PNPB) e utilizou-se como reaÃÃo de esterificaÃÃo, a sÃntese do butirato de butila, empregando Ãcido butÃrico e butanol como substratos. O suporte foi previamente caracterizado pela obtenÃÃo de imagens por microscopia eletrÃnica de varredura (MEV), difratogramas de raio-X (DRX) e espectros de infravermelho (FTIR). A Ãrea superficial e a porosidade do suporte foram avaliadas pelo mÃtodo BET. Determinaram-se a concentraÃÃo de proteÃna e a atividade enzimÃtica do sobrenadante antes e apÃs os processos de imobilizaÃÃo. O melhor resultado de atividade hidrolÃtica da enzima imobilizada foi de 894,17  43,29 U/g de suporte, utilizando o suporte Toyopearl-Glioxil-EDA-GlutaraldeÃdo (Toyo-GEG). Este valor de atividade foi 1,56 vezes maior que o obtido para o derivado comercial Novozym 435. A influÃncia de diferentes concentraÃÃes de proteÃna foi avaliada e observou-se a saturaÃÃo do suporte com uma concentraÃÃo de 40 mg/g e 2238,25  27,33U/g de atividade. A influÃncia dos tempos de incubaÃÃo na imobilizaÃÃo indicou que longos tempos de imobilizaÃÃo acarretam na diminuiÃÃo da atividade hidrolÃtica dos biocatalisadores. Nos estudos de estabilidade tÃrmica a 60 C, conseguiu-se um elevado grau de estabilizaÃÃo para o derivado, com estabilidade tÃrmica superior a da enzima solÃvel. Para o derivado obtido com 72 horas de imobilizaÃÃo o fator de estabilizaÃÃo em relaÃÃo à enzima solÃvel e ao derivado comercial, respectivamente, foi de 694,56 e 12,74. Quanto à estabilidade operacional, apÃs o sÃtimo ciclo de sÃntese do butirato de butila, o derivado Toyo-GEG reteve em torno de 76 % de sua atividade inicial.

ASSUNTO(S)

engenharia quimica ligaÃÃo covalente glutaraldeÃdo etilenodiamina estabilidade tÃrmica e operacional covalent bond glutaraldehyde ethylenediamine thermal and operational stability

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