ImobilizaÃÃo de anticorpos em compÃsito de Polisiloxano-Ãlcool polivinÃlico para uso em imunodiagnÃstico
AUTOR(ES)
Mario Ribeiro de Melo Junior
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006
RESUMO
Buscou-se neste trabalho a sÃntese de um polÃmero a base de Polisiloxano (POS)- GlutaraldeÃdo-Ãlcool polivinÃlico (PVA), mediante o processo sol-gel, sendo obtidos discos com diÃmetro mÃdio de 4,0 mm2 que foram utilizados como suporte sÃlido para imobilizaÃÃo de anticorpos. Inicialmente, atravÃs de microscopia eletrÃnica, foi feita a caracterizaÃÃo ultra-estrutural dos discos antes e depois das etapas de imobilizaÃÃo, bem como foram realizados testes da anÃlise quÃmica elementar e espectro infravermelho dos discos. O anticorpo monoclonal anti-ProteÃna S100 humana foi covalentemente fixada à rede semi-interpenetrada de POS-PVA e utilizado em ensaios imunoenzimÃticos tipo ELISA para avaliar a capacidade de detecÃÃo da proteÃna S100 contida no soro de pacientes portadores de adenocarcinoma prostÃtico e indivÃduos sadios. Os discos de POS-PVA fixaram atà 92,8% de anticorpo oferecido (7,72 μg de anticorpo/disco). Os melhores valores de anticorpo anti-ProteÃna S100 imobilizado e diluiÃÃo do soro foram 10 μg e 1:400, respectivamente. Foi realizada a leitura da densidade Ãtica dos imunoensaios para proteÃna S100 sÃrica obtendo-se a partir dos soros dos pacientes com adenocarcinoma prostÃtico (0,425  0,042) valores significativamente menores (p<0,05) quando comparados Ãqueles encontrados nos soros dos indivÃduos sadios (1,034  0,124). O anticorpo anti-Galectina-3 tambÃm foi imobilizado e avaliada a capacidade de reconhecer a proteÃna sÃrica. Semelhante aos resultados da proetÃna S100, tambÃm ocorreu um decrÃscimo significativo no soro de pacientes portadores de cÃncer de prÃstata. TambÃm foi realizado um estudo imunohistoquÃmico a partir de fragmentos de tecido prostÃtico utilizando o mesmo anticorpo a fim de comparar os resultados da expressÃo tecidual da proteÃna com aqueles valores sÃricos obtidos pelo teste ELISA com os discos de POS-PVA. Pode-se verificar uma nÃtida diferenÃa entre os nÃveis teciduais e sorolÃgicos da ProteÃna S100, constatando-se que o mÃtodo sorolÃgico à mais sensÃvel e menos invasivo para avaliar os nÃveis desta proteÃna entre diferentes doenÃas tumorais da prÃstata. Conclui-se entÃo, que a rede semi-interpenetrada de POS-PVA, aliado à sua fÃcil sÃntese e baixo custo, presta-se como modelo de suporte para a imobilizaÃÃo covalente de anticorpos e a partir disso pode ser utilizado no desenvolvimento de imunosensores para diferentes tipos de doenÃas
ASSUNTO(S)
polÃmero fisiologia da respiracao imobilizaÃÃo anticorpos
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