Identidade social, mídia televisiva e construção histórico-cultural da memória coletiva: o caso de um movimento sociorreligioso no Brasil
AUTOR(ES)
Castro, Alexandre de Carvalho, Dusilek, Sérgio Ricardo Gonçalves, Silva, Clemir Fernandes
FONTE
Relig. soc.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-06
RESUMO
Resumo Este artigo tem como objetivo analisar por que os batistas brasileiros, para preservarem sua identidade social, tendem a esquecer sócio-historicamente o fato de que receberam, via sua mais destacada liderança, a concessão de um canal de televisão no início dos anos 1980. Uma vez que se trata de um processo de esquecimento organizado, o referencial teórico implicado na pesquisa foi o dos estudos de memória social, com dados metodologicamente coletados através de entrevistas e levantamento de fontes documentais. Tal procedimento permitiu constatar que, a fim de reiterar uma identidade social respeitável e calcada nas doutrinas bíblicas, os batistas tenderam a construir uma memória coletiva, nas últimas três décadas, tanto a partir do esquecimento de vinculações com a ditadura militar, quanto do esquecimento de falhas morais apontadas em escândalos midiáticos.
ASSUNTO(S)
identidade social memória coletiva mídia batistas ditadura
Documentos Relacionados
- Psicologia histórico-cultural da memória
- A memória em questão: uma perspectiva histórico-cultural
- O jogo como atividade: contribuições da teoria histórico-cultural
- O humano no homem: os pressupostos teórico-metodológicos da teoria histórico-cultural
- Um estudo sobre o brincar de crianças autistas na perspectiva histórico-cultural