Hospital morbidity network registered capital health system in the Northeast of Brazil, in the period 2001 to 2005 / Morbidade hospitalar registrada na rede do SUS em Capital da RegiÃo Nordeste do Brasil, no perÃodo de 2001 a 2005

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

08/06/2009

RESUMO

O Sistema de InformaÃÃo Hospitalar do SUS (SIH/SUS) cobre a produÃÃo hospitalar de todos os serviÃos financiados pelo setor pÃblico no paÃs, constituindo uma fonte de dados extremamente relevante para estudos epidemiolÃgicos, sendo ainda, a Ãnica fonte de dados de internaÃÃo hospitalar no Brasil. A utilizaÃÃo de dados de morbidade torna-se cada vez mais importante como indicador do nÃvel de saÃde da populaÃÃo. Com o objetivo de caracterizar os padrÃes de morbidade hospitalar na rede do Sistema Ãnico de SaÃde (SUS), foram analisadas as internaÃÃes realizadas em hospitais pÃblicos e privados conveniados ao SUS, no municÃpio de Fortaleza, capital do estado do CearÃ, no perÃodo de 2001 a 2005, segundo as variÃveis: sexo, idade, diagnÃstico principal de internaÃÃo, segundo os capÃtulos da ClassificaÃÃo EstatÃstica Internacional de DoenÃas e Problemas relacionados à SaÃde (CID-10), e ano de internaÃÃo. Foram calculados coeficientes e proporÃÃes de internaÃÃo por sexo e faixa etÃria, proporÃÃes e Ãndice de dissimilitude (ID) de internaÃÃo por esfera administrativa e grupos diagnÃsticos. Para o cÃlculo de coeficientes aproximou-se o nÃmero de internaÃÃes ao nÃmero de pacientes, por meio da aplicaÃÃo de algoritmo proposto em estudo anterior, obtendo-se uma reduÃÃo de 5,42% no nÃmero de eventos, no perÃodo. Realizada distribuiÃÃo espacial dos coeficientes de internaÃÃo, utilizando o software GeoDA versÃo 0.9.5-1(BETA). Os hospitais pÃblicos responderam por 53% das internaÃÃes, com mÃdia de 83.539 hospitalizaÃÃes e a rede contratada conveniada por 46,2% das mesmas, com mÃdia de 72.923 atendimentos. Hospitais localizados no interior do estado foram responsÃveis por 0,8% das hospitalizaÃÃes de residentes no municÃpio de Fortaleza. A assistÃncia hospitalar pÃblica nÃo atingiu o parÃmetro de 8 a 10% da populaÃÃo/ano, permanecendo com uma mÃdia de 7%. O coeficiente geral de internaÃÃo passou de 70,7 internaÃÃes por mil habitantes, para 68,7 internaÃÃes por mil habitantes ao final. ExcluÃdas as internaÃÃes pelos capÃtulos XV. Gravidez, parto e puerpÃrio, as do capÃtulo XX. Causas externas de morbidade e de mortalidade (diagnÃstico secundÃrio), e XXI, Fatores que influenciam o estado de saÃde e o contato com os serviÃos de saÃde, os coeficientes de morbidade hospitalar variaram de 48,6/1000 habitantes, em 2001, para 51,3 internaÃÃes/1000 habitantes, em 2005, com variaÃÃo de 5,6%, menor que o crescimento populacional. Os principais diagnÃsticos, por ordem de grandeza de suas proporÃÃes, excetuado as internaÃÃes por complicaÃÃes da gravidez, parto e puerpÃrio foram: doenÃas do aparelho respiratÃrio, algumas doenÃas infecciosas e parasitÃrias, lesÃes, envenenamentos e algumas outras conseqÃÃncias de causas externas, doenÃas do aparelho digestivo, doenÃas do aparelho circulatÃrio e Neoplasias [tumores]. A distribuiÃÃo espacial das internaÃÃes, segundo o bairro apresentou pequenas variaÃÃes no tocante ao coeficiente de internaÃÃo/1000 habitantes.

ASSUNTO(S)

saude publica morbidade hospitalizaÃÃo perfil de saÃde serviÃos de informaÃÃo

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