Os fluxos internacionais de capitais e a fragilidade fiscal da uniÃo no perÃodo 1990/2001

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2004

RESUMO

Este trabalho discute que apÃs o ajuste fiscal ocorrido na primeira metade dos anos noventa, a despesa primÃria do Governo Federal nÃo se tornou excessiva entre 1995 e 2001. Ao contrÃrio, demonstra-se que despesas geradoras de externalidades positivas para o sistema econÃmico foram reduzidas, o que comprometeu as taxas de crescimento e a expansÃo futura da economia. Adicionalmente, destaca-se a presenÃa de um elevado crescimento dos pagamentos de juros, que se constituÃram na principal variÃvel dos repetidos dÃficits operacionais da UniÃo no perÃodo 1999/2001. Defende-se ainda que o equacionamento para os elevados dÃficits em conta corrente nÃo passa por cortes adicionais nos gastos pÃblicos nÃo-financeiros, mas pela obtenÃÃo de superÃvits comerciais expressivos ao longo do tempo, atravÃs da elevaÃÃo das exportaÃÃes e por estÃmulos à substituiÃÃo de importaÃÃes. Por fim, o estudo conclui que o equilÃbrio fiscal deve ser obtido nÃo atravÃs da manutenÃÃo ou elevaÃÃo dos atuais superÃvits primÃrios (4,25% do PIB), mas pelo declÃnio das taxas de juros reais internas e maior crescimento econÃmico

ASSUNTO(S)

ajuste fiscal - 1990/2001 fluxos internacionais - capitais economia economia

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