Hiperglicemia pós-prandial em pacientes com diabetes melito tipo 2
AUTOR(ES)
Cruzes, André Luiz, Bosco, Cláudia Elaine T., Pandini, Elaine V., Hernandez, Miguel A. M., Silva, Regina C. Q. da
FONTE
Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008-06
RESUMO
OBJETIVOS: Por meio da análise de um grupo de pacientes com DM2, temos por objetivos: avaliar por monitoração da glicose subcutânea (MGSG) as excursões pós-prandiais da glicose subcutânea; analisar as correlações da glicose subcutânea e glicemias capilares com a HbA1c e avaliar a eficácia, a segurança e a tolerabilidade da MGSC. MÉTODOS: Foram analisados 40 pacientes com DM2, com HbA1c até 7,3%, em uso de agentes orais e com menos de 10 anos de diagnóstico. Foram submetidos à MGSC por 72 horas, cujos dados foram confrontados com a HbA1c e as glicemias capilares. RESULTADOS: A excursão média da glicose subcutânea do desjejum foi estatisticamente maior que a do jantar (95%IC -24,96 a -1,66). A razão excursão da glicose subcutânea/conteúdo de carboidrato da refeição foi estatisticamente maior no desjejum que nas demais refeições (p = 0,001). Não houve correlação entre as taxas de glicose subcutânea e as glicemias capilares com HbA1c. Não houve complicações com o uso da MGSC. CONCLUSÕES: As excursões de glicose subcutânea predominaram no desjejum. Não se encontrou correlação entre HbA1c e parâmetros de controle glicêmico. A MGSC mostrou-se eficaz, segura e bem tolerada nesse grupo de pacientes.
ASSUNTO(S)
hiperglicemia pós-prandial glicemia pós-desjejum monitoração da glicose subcutânea Índice glicêmico hemoglobina glicada diabetes melito tipo 2
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