Hemoglobina Glicada
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1. A monitorização dos níveis glicêmicos em pacientes com Diabetes tipo 2 pode ser feito por meio de Glicemia capilar periódica ao invés da Hemoglobina Glicosilada?
Nenhum estudo foi encontrado comparando o uso de Glicemia capilar e Hemoglobina glicosilada para monitorização de pacientes Diabetes mellitus tipo 2 (DM2).
Uma revisão sistemática (com um único Ensaio Clínico Randomizado) foi encontrada comparando a monitorização residencial da glicemia capilar (antes e após as refeições por um período d
Núcleo de Telessaúde Rio Grande do Sul. Publicado em: 12/06/2023
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2. Qual o método de ensaio da medida de hemoglobina glicada (A1C) mais confiável?
Segundo a última recomendação da American Diabetes Association (2017), o método de ensaio da medida de hemoglobina glicada (A1C) mais confiável é o método certificado pelo National Glycohemoglobin Standardization Program (NGSP) com rastreabilidade de desempenho analítico ao método utilizado no Diabetes Control and Complications Trial (DCCT) (1).<
Núcleo de Telessaúde Sergipe. Publicado em: 12/06/2023
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3. Atividades de grupo com foco na melhoria da auto-estima podem melhorar desfechos de saúde?
Uma revisão da Biblioteca Cochrane demonstrou que intervenções multifacetadas [intervenções educacionais (como grupos), orientações de enfermagem, intervenções sobre os profissionais (como cursos e etc), alterações administrativas (mudanças no agendamento de consultas)] podem melhorar a performance de profissionais de saúde no manejo de pacie
. Publicado em: 12/06/2023
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4. Quais objetivos ou metas gerais no manejo dos pacientes com diabetes mellitus tipo 2? Quando as metas podem ser menos rígidas?
Com base nos resultados da Prospective Diabetes Study Reino Unido (UKPDS), que revelou a importância do controle glicêmico em minimizar as complicações macrovasculares relacionadas com a diabetes, níveis de hemoglobina glicada abaixo de 7% é a meta para a maioria de pacientes (Nível B).
Além disso, é fundamental no seguimento de um paciente
Núcleo de Telessaúde Minas Gerais - NUTEL. Publicado em: 12/06/2023
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5. Existe alguma recomendação sobre a frequência para realização de exames de rotina em pacientes portadores de Diabetes Mellitus?
A solicitação de exames é sempre individualizada, levando em consideração aspectos como a condição clínica do paciente e o acesso aos exames, além dos protocolos locais de assistência à saúde. Recomenda-se numa avaliação inicial do paciente portador de Diabetes Mellitus (DM), os seguintes exames:
Glicemia de jejum e HbA1C (hemoglobina
Núcleo de Telessaúde Bahia. Publicado em: 12/06/2023
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6. Quando iniciar insulina para um paciente com Diabetes tipo 2?
Glicemia de jejum (mg/dl)
A1C (%)
126
6
154
7
183
8
212
9
240
10
269
11
298
12
Hemoglobina glicada A1C
< 7,0%
Glicemia pré-prandial
70 a 130 mg/dl
Glicemia pós-prandial
< 180 mg/dl
O ajuste do tr
Núcleo de Telessaúde Rio Grande do Sul. Publicado em: 12/06/2023
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7. Deve-se suspender o uso de metformina em pacientes diabéticas que engravidam?
O uso da metformina é seguro na gestação, inclusive no primeiro trimestre e pode ser mantido em pacientes diabéticas que engravidam.
A forma de uso é semelhante ao período fora da gestação, assim como a dose. Deve ser considerada como primeira opção em casos de hiperglicemia leve não totalmente controladas com a dieta. Em pacientes com hi
Núcleo de Telessaúde Rio Grande do Sul. Publicado em: 12/06/2023
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8. É possível utilizar um hipoglicemiante oral em paciente cirrótico com diabetes iniciada após a cirrose, ou a insulina deve ser a primeira escolha?
É possível sim utilizar hipoglicemiantes orais em pacientes cirróticos. Os medicamentos mais comumente utilizados – metformina e glibenclamida – não são hepatotóxicos e cirrose, por si só, não configura contraindicação. Contudo, nos casos de insuficiência hepática significativa, é necessário cautela uma vez que a toxicidade própria do m
Núcleo de Telessaúde Rio Grande do Sul. Publicado em: 12/06/2023
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9. Como deve ser o seguimento dos pacientes diabéticos pela Equipe de Saúde da Família?
Para o seguimento clínico, na APS, dos pacientes com Diabetes, o Ministério da Saúde
, recomenda que nos pacientes diabéticos os exames de glicemia de jejum e HbA1C sejam realizados duas vezes ao ano, situações em que a pessoa encontra-se dentro da meta glicêmica estabelecida e, a cada três meses, se acima da meta pactuada.
Os demais e
Núcleo de Telessaúde Santa Catarina. Publicado em: 12/06/2023
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10. Quais as orientações de enfermagem para prevenir hipoglicemia em pacientes diabéticos?
Hipoglicemia é a diminuição dos níveis glicêmicos (com ou sem sintomas) para valores abaixo de 60 a 70 mg/dL. Geralmente essa queda leva a sintomas neuro-glicopênicos (fome, tontura, fraqueza, dor de cabeça, confusão, coma, convulsão) e a manifestações de liberação do sistema simpático (sudorese, taquicardia, apreensão, tremor).
Pode
Núcleo de Telessaúde Rio Grande do Sul. Publicado em: 12/06/2023
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11. Há risco de incidência de Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) em doentes medicados com estatinas?
O uso de estatinas está associado a um aumento na ocorrência de diabetes
(OR 1,09; IC 95% (1,02a 1,17)
, especialmente em obesos, mulheres, idosos, descendentes de asiáticos, síndrome metabólica
, glicemia alta em jejum e com hemoglobina glicada alta (HbA1c > 6%). Em metanálise observou-se maior risco entre os doentes tratados com
Núcleo de Telessaúde Santa Catarina. Publicado em: 12/06/2023
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12. Qual a associação entre diabetes e periodontite?
A associação da periodontite com Diabetes mellitus (DM) tem sido investigada e estudos mostram que existe uma correlação definida entre ambas
. Observa-se que indivíduos com diabetes e controle glicêmico inadequado têm maior probabilidade de desenvolver doença periodontal grave. Em uma via de mão dupla, a periodontite também pode interferi
Núcleo de Telessaúde Amazonas. Publicado em: 12/06/2023