Dislipidemia pós-prandial como achado precoce em indivíduos com baixo risco cardiovascular
AUTOR(ES)
Lima, Josivan G., Nóbrega, Lucia H.C., Nóbrega, Maria Lúcia C., Bandeira, Francisco, Sousa, André G.P.
FONTE
Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2002-06
RESUMO
OBJETIVO: correlacionar a hipertrigliceridemia pós-prandial com conhecidos fatores de risco para aterosclerose. MATERIAL E MÉTODOS: Foram estudados 47 pacientes não diabéticos (30 mulheres e 17 homens, idade: 40,5 ± 14,9 anos, IMC: 26,1 ± 5,4kg/m²) com trigliceridemia de jejum normal (<200mg/dl). Triglicerídeos, HDL e colesterol total foram medidos nos tempos 0, 3 e 5 horas após ingestão de aproximadamente 70g de gordura (200g de creme de leite a 25% e 2 gemas), sendo então avaliados vários parâmetros. RESULTADOS: Pacientes com pico de triglicerídeos de 3 horas maior que o 2º quartil (164,8mg/dl), apesar de triglicerídeos de jejum normais, apresentaram maior IMC (28,1 ± 5,6 vs. 24,2 ± 4,5kg/m²; p= 0,008), maior circunferência abdominal (95,7 vs. 84,1cm; p= 0,001), maior relação cintura/qudril (0,92 vs. 0,86; p= 0,008), maior pressão diastólica (83,1 vs. 77,2mmHg; p= 0,02) e menor HDL (39,1 vs. 48,3mg/dl; p= 0,008). CONCLUSÕES: A hipertrigliceridemia pós-prandial se correlaciona com vários fatores de risco cardiovascular mesmo em pacientes normotrigliceridêmicos.
ASSUNTO(S)
lipemia pós-prandial aterogênese síndrome x remanescentes
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