Growth and nutrients absorption march in bean cvs. BRS-MG Talismà and Ouro Negro cultivated in no-tillage and conventional crop system. / Crescimento e marcha de absorÃÃo de nutrientes no feijoeiro cvs. BRS-MG talismà e ouro negro, em plantio direto e convencional

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2006

RESUMO

Com o objetivo de estudar a curva de crescimento em altura e acÃmulo de matÃria seca, alÃm do teor, acÃmulo, marcha de absorÃÃo e exportaÃÃo de nutrientes ao longo do ciclo cultural do feijoeiro, foram conduzidos quatro experimentos de campo, com as cvs. Ouro Negro e TalismÃ, em plantio direto e convencional. Um experimento foi conduzido em Lavras (inverno-primavera 2002) e os outros trÃs em Madre de Deus de Minas (seca 2005). O delineamento experimental foi blocos casualizados com trÃs repetiÃÃes e 11 ou 12 tratamentos ou Ãpocas de coleta. De 7 em 7 dias, foram amostradas 10 ou 20 plantas para determinaÃÃo da altura e outras 20 plantas para a determinaÃÃo do peso da matÃria seca e dos nutrientes nela contidos. Os dados foram submetidos à anÃlise de variÃncia e regressÃo, com ajuste de curvas representativas do comportamento das caracterÃsticas avaliadas. Os efeitos das cultivares e dos sistemas de plantio sobre a altura final das plantas e sobre o acÃmulo mÃximo da matÃria seca nÃo foram consistentes e se mostraram mascarados pela fertilidade dos solos em questÃo. As curvas de crescimento em altura mostraram que, em plantio direto, a altura mÃxima foi alcanÃada aos 50 DAE, enquanto que no plantio convencional o feijoeiro continuou crescendo atà os 72 e 73 DAE, ocorrendo fechamento mais tardio da lavoura. As cvs. Ouro Negro e Talismà mostraram padrÃes de acÃmulo de matÃria seca muito prÃximos, com pouco incremento atà os 21 a 24 dias apÃs emergÃncia. O mÃximo acÃmulo ocorreu entre 75 e 76 DAE, na cv. Ouro Negro e 80 e 81 DAE, na a cv. TalismÃ, alcanÃando maiores acÃmulos em plantio direto. As maiores taxas de acÃmulo de matÃria seca foram verificados entre 45 a 48 DAE, com exceÃÃo da cv. Ouro Negro, em plantio convencional, ensaio que tambÃm apresentou menor taxa de acÃmulo em relaÃÃo aos demais. Os teores foliares mÃdios de macronutrientes e as suas quantidades extraÃdas situaram-se nas faixas consideradas normais, exceto no caso do S, que situou-se bem abaixo. A ordem decrescente de extraÃÃo foi N >K >Ca >Mg >P >S, enquanto a de exportaÃÃo foi N >K >Ca >P >Mg >S. As extraÃÃes de N, P, K e Mg foram superiores no plantio direto, sistema em que o feijoeiro apresentou tambÃm maiores exportaÃÃes de N, P, K e S. A cv. Talismà apresentou maior extraÃÃo e maior exportaÃÃo de Ca que a cv. Ouro Negro, a qual mostrou maior teor foliar de K. Os macronutrientes N, P, K, Mg e S foram absorvidos atà os 70 a 80 dias apÃs emergÃncia, enquanto o Ca foi absorvido atà os 59 dias. A maior taxa de absorÃÃo de Ca ocorreu dos 29 aos 37 dias apÃs a emergÃncia. No caso dos demais macronutrientes, ela ocorreu entre 42 e 47 dias, exceto o S, o qual apresentou maior amplitude. Os teores de micronutrientes situaram-se dentro das faixas consideradas adequadas para o feijoeiro. Por volta dos 60 DAE, quase a totalidade do B, Fe e Mn jà havia sido absorvida, enquanto com Cu e Zn isto ocorreu mais tarde, por volta dos 77-79 DAE. As quantidades extraÃdas de micronutrientes seguiram a seguinte ordem decrescente: Fe >Zn >Mn >B >Cu. O feijoeiro cultivado no sistema de plantio direto apresentou maior teor foliar e maior extraÃÃo de cobre em relaÃÃo ao sistema convencional. A cultivar Ouro Negro acumulou mais ferro que a TalismÃ. As maiores taxas de acÃmulos de micronutrientes ocorreram entre 32 e 50 DAE, com exceÃÃo da cv. Ouro Negro, em plantio convencional, que apresentou as maiores taxas de acÃmulo mais precocemente em relaÃÃo aos demais ensaios. Quanto à exportaÃÃo, as quantidades seguiram a seqÃÃncia Fe >Zn >Mn >Cu >B.

ASSUNTO(S)

nutriÃÃo mineral mineral nutrition macronutriente macronutrient sistema de plantio crop system exportaÃÃo de nutriente nutrient exportation agronomia phaseolus vulgaris. phaseolus vulgaris. micronutriente micronutrient

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