Nitrogen fertilization in bean plant cv. BRS-MG Talismà in no tillage and conventional crop system / AdubaÃÃo Nitrogenada na Cultura do Feijoeiro cv. BRS-MG Talismà em Plantio Direto e Convencional

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

O nitrogÃnio à o nutriente mais exigido pelo feijoeiro e, considerando-se altas produtividades, sÃo necessÃrias quantidades expressivas de N, o que torna a adubaÃÃo nitrogenada indispensÃvel. O objetivo deste trabalho foi avaliar, a campo, a resposta do feijoeiro cv. BRS-MG TalismÃ, a doses crescentes de nitrogÃnio por ocasiÃo da semeadura e/ou cobertura. Para estudo da adubaÃÃo nitrogenada de plantio foram conduzidos sete experimentos em plantio convencional, um em plantio direto, em diferentes safras de 2002 e 2003. O delineamento estatÃstico foi blocos casualizados com cinco repetiÃÃes e seis tratamentos (0, 30, 60, 90, 120 e 150 kg.ha-1 de N, fonte urÃia) aplicados em dose Ãnica por ocasiÃo da semeadura. Para estudo da adubaÃÃo nitrogenada de cobertura foram instalados quatro experimentos de campo em Madre de Deus de Minas e SÃo Vicente de Minas. Na seca 2004, o delineamento estatÃstico utilizado foi blocos casualizados, com dez repetiÃÃes e cinco doses de N em cobertura, aplicados aos 20 DAE (0, 30, 60, 90 e 130 kg ha-1). Nos demais ensaios foi utilizado o mesmo delineamento com seis repetiÃÃes e 4 doses de N em cobertura (0, 40, 80 e 120 kg ha-1). Para o estudo da interaÃÃo adubaÃÃo nitrogenada de plantio x cobertura foram conduzidos dois experimentos (plantio direto e convencional), na safra das Ãguas 2004/05. O delineamento estatÃstico foi blocos casualizados com trÃs repetiÃÃes e esquema fatorial 4x4 envolvendo 4 doses de N no plantio (0, 40, 80 e 120 kg.ha-1) e 4 doses de N em cobertura (0, 40, 80 e 120 kg.ha-1) aos 20 DAE. Cada parcela foi constituÃda por quatro linhas de 5 m de comprimento, com espaÃamento de 0,5 m e densidade de 15 sementes.m-1. O primeiro grupo de experimentos permitiu constatar que em ambientes mais favorÃveis para o feijoeiro, como no inverno irrigado, o incremento da dose de N no plantio eleva o nÃmero de vagens por planta e, consequentemente, o rendimento de grÃos do feijoeiro, atà um ponto mÃximo, em torno de 57 kg.ha-1 de N. A partir deste ponto, a contÃnua reduÃÃo da populaÃÃo de plantas pelo efeito salino do fertilizante nitrogenado reduz a produtividade, limitando a possibilidade do emprego de doses elevadas de N no plantio. Em condiÃÃes de excessiva precipitaÃÃo pluvial, como na safra das Ãguas, ou de outro fator limitante, o efeito das doses crescentes de N no plantio sobre estande final e rendimento de grÃos à reduzido. O segundo grupo de experimentos permitiu concluir que no plantio convencional a resposta à aplicaÃÃo de N em cobertura foi quadrÃtica e a dose correspondente à mÃxima produtividade variou com o ambiente. O plantio convencional apresentou menor amplitude de rendimento de grÃos entre os ambientes e maior estande final, entretanto, no plantio direto o rendimento de grÃos foi superior. No plantio direto nÃo houve resposta à aplicaÃÃo de N em cobertura (seca 2004) ou essa resposta foi linear crescente. No terceiro grupo de experimentos concluiu-se que, em ambos os sistemas de plantio, o incremento do fertilizante nitrogenado de plantio reduziu o estande de plantas. De maneira geral, no plantio direto a resposta à aplicaÃÃo de N no plantio foi quadrÃtica e a dose correspondente à mÃxima produtividade variou com as doses de cobertura. No plantio convencional essa resposta foi linear decrescente, devido ao maior efeito do N de plantio sobre o estande. A resposta à aplicaÃÃo de N em cobertura foi quadrÃtica, em ambos s sistemas de plantio e as maiores respostas do rendimento de grÃos foram observadas com o emprego da dose de 40 kg.ha-1 de N no plantio.

ASSUNTO(S)

nutriÃÃo mineral sistema de plantio mineral nutrition tillage system produtividade, phaseolus vulgaris productiveness, phaseolus vulgaris nitrogen, macronutrient nitrogenio macronutriente agronomia

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