Resposta do Feijoeiro CV. BRS-MG Talismà a Doses de NitrogÃnio e FÃsforo / Common bean (cv. BRS-MG TalismÃ) response to nitrogen and phosphorus levels

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2004

RESUMO

A busca por produtividades cada vez maiores, tem levado os produtores mineiros de feijÃo à utilizaÃÃo de doses de fertilizantes superiores Ãs recomendadas oficialmente, com potencial de risco ambiental e baixa eficiÃncia econÃmica.O presente trabalho objetivou estudar o efeito de doses de N e P2O5 sobre o feijoeiro cv. BRS-MG TalismÃ. Foram conduzidos quatro experimentos de campo (inverno-primavera 2000, primavera-verÃo 2000/2001 e 2001/2002 e inverno-primavera 2002), em um Latossolo Vermelho distrofÃrrico tÃpico da Ãrea experimental do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras (UFLA), em Lavras-MG, Brasil. Empregou-se o delineamento experimental de blocos casualizados com trÃs repetiÃÃes e esquema fatorial 4x4 envolvendo quatro doses de fÃsforo (0, 100, 200 e 300 kg.ha-1 de P2O5, fonte superfosfato triplo) e quatro doses de N (0, 70, 140 e 210 kg.ha-1 de N, fonte urÃia, fracionando-se  na semeadura e  em cobertura no inÃcio da etapa V4 do ciclo do feijoeiro). Por ocasiÃo do pleno florescimento, cinco plantas por parcela foram separadas em folhas + pecÃolos, hastes + ramos e flores + vagens para a determinaÃÃo dos teores de macro e micronutrientes. Aos 21 dias apÃs semeadura foi determinado o estande inicial e na colheita, o estande final de plantas e o rendimento de grÃos. Para apreciaÃÃo econÃmica dos efeitos que se mostraram significativos, estimou-se o custo efetivo, a receita bruta e a margem bruta proporcionada em cada situaÃÃo. O incremento das doses de N resultou em menor populaÃÃo de plantas e as doses de P2O5 atenuaram este efeito. O rendimento de grÃos elevou-se de forma quadrÃtica com o aumento da dose de N, atingindo pontos de mÃxima produtividade que variaram conforme a safra. A resposta do rendimento Ãs doses de P2O5 foi linear ou quadrÃtica e tambÃm variou de safra para safra. As doses recomendÃveis de N e P2O5, calculadas de acordo com o critÃrio de 90% da produtividade mÃxima, foram superiores Ãs oficialmente recomendadas em Minas Gerais. A aplicaÃÃo de N e P2O5, mesmo nas doses mais elevadas, nÃo resultou em grandes alteraÃÃes nos teores de nutrientes da parte aÃrea, os quais se mantiveram prÃximos Ãs faixas consideradas adequadas. O incremento de N na adubaÃÃo elevou significativamente os teores foliares de N, P, K, Mg, Cu, Zn e Mn, os teores de N, K, Mg e Cu nas hastes + ramos e os teores de N, K, B, Cu e Mn nas flores +

ASSUNTO(S)

nitrogÃnio fitotecnia feijoeiro nitrogen bean fÃsforo phosphorus

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