Germinação, crescimento inicial e teor de proteína nos cotilédones de feijão em estresse salino

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Sementes

DATA DE PUBLICAÇÃO

2007-08

RESUMO

O excesso de sais no sistema radicular inibe a absorção de água, absorção de nutrientes e pode resultar em toxicidade de alguns sais dissolvidos na solução do solo. Excesso de sódio trocável no solo pode destruir a estrutura do solo a um ponto em que a penetração de água e a aeração das raízes se tornam impossível. Além disso, o sódio é tóxico a muitas plantas. Feijão (Phaseolus vulgaris L.) é consumido como fonte de proteínas no nordeste do Brasil, no entanto pouco se sabe sobre a tolerância desses feijões à salinidade. Este trabalho objetivou o estudo da germinação de sementes e crescimento inicial de plântulas de duas cultivares de feijão ao estresse salino. As cultivares 'Carioca' e 'Mulatinho' foram submetidas ao teste de germinação em germinador a 25ºC, no Laboratório de Análises de Sementes da Embrapa Semi Árido, Petrolina, Pernambuco. As sementes germinaram em papel "germitest" embebido em água destilada ou em soluções de cloreto de sódio (NaCl) nas concentrações de 10, 50, 100 e 200 mol.m-3. Na primeira e segunda contagens do teste de germinação as plântulas normais foram contadas, medidas, pesadas e secadas, obtendo-se dados de vigor e germinação total, massa de matéria fresca e seca, e comprimento de plântulas. O teor de proteínas totais foi quantificado em cotilédones aos 3, 6 e 9 dias após semeadura. Os resultados indicam que ao teor de NaCl influenciou na germinação e que concentrações acima de 50 mol.m-3 inibiram a germinação e o crescimento das plântulas.

ASSUNTO(S)

phaseolus vulgaris vigor cloreto de sódio

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