Estresse salino e temperaturas na germinação e crescimento inicial de jurema-de-embira (Mimosa ophthalmocentra)

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. eng. agríc. ambient.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2018-04

RESUMO

RESUMO Objetivou-se com esse trabalho avaliar os efeitos da salinidade sobre a germinação e crescimento inicial de plântulas de jurema-de-embira (Mimosa ophthalmocentra) em diferentes temperaturas. O experimento foi instalado em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial de oito concentrações salinas (0; 4,0; 8,0; 12,0; 16,0; 20,0; 24,0 e 28,0 dS m-1) e quatro temperaturas (25, 30, 35 e 20-30 °C), em quatro repetições de 25 sementes, sob fotoperíodo de 8 h em germinadores do tipo Biochemical Oxygen Demand. As variáveis analisadas foram germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento da parte aérea e da raiz, massa seca da parte aérea, raiz e total. A variação da temperatura influencia a resposta das sementes de jurema-de-embira à salinidade, sendo o estresse salino potencializado pelo aumento das temperaturas. A jurema-de-embira é tolerante na fase de germinação ao estresse salino, apresentando germinação satisfatória até o nível de salinidade 20 dS m-1, em temperaturas inferiores a 30 °C. O crescimento inicial das plantas de jurema-de-embira é satisfatório até a salinidade de 12 dS m-1, em temperaturas inferiores a 30 °C.

ASSUNTO(S)

fabaceae espécie florestal caatinga salinidade

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