Frequência de Ações Motoras em Crianças com Baixa Visão e Visão Normal ao Explorar Cubos com e sem Estímulos Visuais

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. educ. espec.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-09

RESUMO

RESUMO: o objetivo foi comparar a frequência das ações motoras em cubos com estímulos visuais (luminoso e alto-contraste) e sem estímulos visuais (transparente e preto) em crianças com baixa visão e visão normal. Seis crianças com baixa visão (43 meses; ±2) e sete crianças com visão normal (42,3 meses; ±2,9) participaram. Os materiais utilizados foram quatro cubos (luminoso, alto- contraste, transparente e preto) e duas câmeras filmadoras. Todas as avaliações foram filmadas e analisadas para aferir a frequência das ações motoras. Cada cubo foi apresentado à criança por um minuto, com intervalo de 15 segundos entre eles e a sequencia de entrega dos cubos foi randomizada. Ocorreram diferenças significativas na frequência das ações motoras entre as crianças com baixa visão e visão normal para o cubo de alto-contraste (p=0,036), sendo que as com baixa visão apresentaram maior frequência em relação as com visão normal. No cubo de alto-contraste também foram encontradas diferenças significativas na frequência de alcance bimanual (p=0,027) e o girar o cubo (p=0,006), sendo maior no grupo baixa visão. O cubo com alto contraste estimulou as crianças com baixa visão a realizarem mais ações motoras, em especial o alcance bimanual e o girar o cubo.

ASSUNTO(S)

educação especial baixa visão brincar habilidade motora desenvolvimento infantil

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