FreqÃÃncia de SNPS, estrutura de haplÃtipos e desequilÃbrio de ligaÃÃo para os genes CAD2 e COMT2 da via de lignificaÃÃo em Eucalypitus

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2006

RESUMO

No Brasil, a produÃÃo do eucalipto movimenta bilhÃes de reais por ano. A madeira de eucalipto tem seu principal uso na indÃstria de papel e celulose, onde o processo de polpagem constitui-se uma etapa bastante onerosa para separar a celulose dos outros componentes da madeira. Dentre estes componentes da madeira, encontra-se a lignina, um heteropolÃmero fenÃlico composto majoritariamente, em angiospermas, pelos monÃmeros guaiacil e siringil. Quanto maior a proporÃÃo de siringil, mais interessante à para a indÃstria papeleira, isto porque facilita no processo de polpagem, diminuindo a poluiÃÃo, e os custos envolvidos. Desta forma, a via de formaÃÃo desse polÃmero passou a ser alvo de estudos de forma a identificar genes correlacionados à qualidade da madeira. A partir destes genes candidatos, foram iniciados estudos de forma a obter sua seqÃÃncia completa e avaliar sua diversidade nucleotÃdica, de forma a procurar as bases moleculares da qualidade da madeira. Estes estudos foram realizados para os genes cinamil-Ãlcool desidrogenase (CAD2) e Ãcido cafeico 3-O-metiltransferase (COMT2). Primeiramente foi realizada uma triagem de clones de cromossomos artificiais de bactÃria (BAC) de forma a encontrar quais clones continham o gene de interesse. Com os clones identificados, somente para o gene CAD2, foi realizado um âshotgunâ objetivando a obtenÃÃo de sua inÃdita seqÃÃncia completa. Foi obtida a seqÃÃncia completa para o gene CAD2 em E. grandis, alÃm de suas regiÃes regulatÃrias. Estudos de seqÃÃncia deste gene demonstraram bastante conservaÃÃo dentre as espÃcies de Eucalyptus, alÃm de uma expressÃo preferencial no xilema. Foi tambÃm realizada uma anÃlise de diversidade nucleotÃdica para regiÃes dos genes CAD2 e COMT2, sendo observada uma grande conservaÃÃo nos indivÃduos de E. globulus, tanto para o gene CAD2 quanto para COMT2, assim como variados nÃveis de desequilÃbrio de ligaÃÃo observados em quase todas anÃlises. Pouca diversidade foi encontrada dentro de cada espÃcie para os dois genes estudados, enquanto que entre as mesmas esta diversidade demonstrou-se bem maior. Ocorreu uma distinÃÃo clara entre os indivÃduos de E. grandis estudados, fato que pode ser explicado pela variaÃÃo de microclimas e pela dispersÃo. Novos estudos devem ser realizados de forma a analisar uma regiÃo mais extensa destes genes, alÃm do controle de expressÃo dos genes da via de lignificaÃÃo.

ASSUNTO(S)

cad lignina comt lignin eucalyptus genetica vegetal

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