Força de preensão palmar após resfriamento do antebraço em indivíduos saudáveis
AUTOR(ES)
Rabelo, Pedro Henrique Reis, Botelho, Kárenn Klycia Pereira, Oliveira, Franassis Barbosa de
FONTE
Fisioter. mov.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-12
RESUMO
Resumo Introdução: A força muscular tem apresentado respostas controversas ao resfriamento dos tecidos neuromusculares e seu comportamento ainda não foi esclarecido. Objetivo: Verificar o comportamento da força de preensão palmar máxima antes e após o resfriamento do antebraço. Métodos: A intervenção de resfriamento consistiu na imersão do antebraço até o nível do cotovelo em água gelada a 10ºC. A força foi avaliada por dinamometria de preensão palmar antes da aplicação de frio, imediatamente após imersão e em 5, 15 e 30 minutos de exposição do antebraço à temperatura ambiente (fase de recuperação) concomitantemente à aferição da temperatura superficial da pele. A amostra foi composta por 30 indivíduos saudáveis. Resultados: A força de preensão palmar diminuiu significativamente (p < 0,05) entre o período anterior ao resfriamento e todos os períodos que sucederam à imersão em água gelada. A força de preensão palmar apresentou ainda aumento progressivo durante a fase de recuperação, com diferenças significativas (p < 0,05) entre a média do momento imediato ao fim da imersão e as médias dos momentos de 5, 15 e 30 minutos de exposição à temperatura ambiente. Conclusão: Os resultados indicaram que a imersão em água gelada a 10ºC por 15 minutos diminuiu significativamente (p < 0,05) a força de preensão palmar por até 30 minutos após o resfriamento do antebraço. A força apresentou ainda capacidade progressiva de recuperação após a retirada do estímulo frio. Novas pesquisas devem ser realizadas para a apresentação de resultados definitivos sobre os efeitos do frio na força muscular de indivíduos saudáveis.
ASSUNTO(S)
força da mão crioterapia fisioterapia
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