Força de mordida máxima em adultos jovens com disfunção temporomandibular e bruxismo

AUTOR(ES)
FONTE

Brazilian Oral Research

DATA DE PUBLICAÇÃO

2007-09

RESUMO

Hábitos parafuncionais, como o bruxismo, podem contribuir para a disfunção temporomandibular (DTM). O objetivo deste trabalho foi avaliar a força de mordida máxima (FMM) na presença de DTM e bruxismo (DTMB) em adultos jovens. Doze mulheres (idade média de 21,5 anos) e sete homens (idade média 22,4 anos) compuseram o grupo DTMB. O grupo controle foi formado por 10 mulheres e 9 homens saudáveis, com idades médias de 21,4 e 22,4 anos, respectivamente. Os sintomas de DTM foram avaliados com um questionário estruturado, e os sinais/sintomas clínicos foram avaliados no exame clínico. Para avaliar estresse, utilizou-se a escala analógica visual (VAS). A FMM foi mensurada com gnatodinamômetro, e o participante foi orientado a morder com o máximo esforço durante 5 segundos, duas vezes, com intervalo de aproximadamente 1 minuto, considerando-se os valores máximos. Os dados foram analisados pelo teste de Shapiro-Wilks, estatística descritiva, teste t pareado e independente, Mann-Whitney e exato de Fisher (p < 0,05). As mulheres do grupo DTMB apresentaram FMM menor que os homens do grupo DTMB e do grupo controle. A FMM entre os homens do grupo DTMB foi similar à do grupo controle. A proporção de mulheres no Grupo DTMB com dor muscular e em face/dentes/cabeça ao acordar foi significativamente maior do que a proporção de homens. As mulheres do grupo controle apresentaram escores do estresse significativamente menores. Concluiu-se que a FMM foi reduzida em mulheres com DTM e bruxismo devido ao maior número de sinais e sintomas. Os homens apresentaram maior FMM do que as mulheres, mas a presença de DTM e bruxismo não diminuiu significativamente a FMM. O estresse não influenciou a presença de DTM e bruxismo nos homens.

ASSUNTO(S)

transtornos da articulação temporomandibular bruxismo força de mordida

Documentos Relacionados