Avaliação da influência do gênero e do bruxismo na força máxima de mordida
AUTOR(ES)
Calderon, Patrícia dos Santos, Kogawa, Evelyn Mikaela, Lauris, José Roberto Pereira, Conti, Paulo César Rodrigues
FONTE
Journal of Applied Oral Science
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006-12
RESUMO
O objetivo dessa pesquisa foi avaliar a influência do gênero e do bruxismo na força máxima de mordida. A concordância interexaminadores para o exame físico de bruxismo também foi avaliada. Cento e dezoito voluntários, com idade média de 24 anos, divididos por gênero e pela presença de bruxismo, foram selecionados. Para o estabelecimento da amostra todos os voluntários foram submetidos a um exame físico específico para bruxismo (realizado por três examinadores). Então, os voluntários foram divididos em quarto grupos de acordo com o gênero e a presença de bruxismo. A força máxima de mordida foi mensurada, com o auxílio de um gnatodinamômetro, na região de primeiro molar, três vezes de cada lado, em duas sessões distintas. As sessões foram separadas por um intervalo de 10 dias. O maior valor dentre os doze obtidos, foi utilizado como sendo a força máxima. A força máxima de mordida foi estatisticamente maior para o gênero masculino (587.2 N) quando comparado com o gênero feminino (424.9 N) (p<0.05), independentemente da presença de bruxismo. A presença de bruxismo não demonstrou influência na força máxima de mordida (média da força máxima de mordida para bruxômanos = 490.1 N, e para não bruxômanos = 522.1 N) (p>0.05). A concordância entre os examinadores para o exame físico de bruxismo foi considerada favorável.
ASSUNTO(S)
força de mordida gênero bruxismo
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