Avaliação da eficiencia mastigatoria, força de mordida e amplitude dos movimentos mandibulares em crianças portadoras ou não de sinais e sintomas de disfunção temporomandibular

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2002

RESUMO

O objetivo desse estudo foi avaliar a eficiência mastigatória, a força de mordida máxima, a amplitude de movimentos mandibulares e correlacionar essas variáveis com peso e altura corporais, em 36 crianças de ambos os sexos, na fase de dentição mista e início da permanente, apresentando ou não sinais e sintomas de Disfunção Temporomandibular (DTM). Além disso, as características morfológicas da oclusão foram associadas com a presença de sinais e sintomas de DTM, assim como a correlação entre eficiência mastigatória e força de mordida. A amostra foi dividida em 2 grupos: grupo I - 18 crianças com sinais e sintomas de disfunção temporomandibular, e grupo II - 18 crianças sem sinais e sintomas de disfunção temporomandibular. A eficiência mastigatória foi avaliada através da mastigação de um tablete padronizado de silicone por condensação, usando-se o sistema de análise digital para verificar o tamanho das partículas mastigadas. A força de mordida máxima foi determinada através de um tubo pressurizado de fibra reforçada, colocado entre os primeiros molares permanentes superiores e inferiores, o qual a criança foi orientada a morder com força máxima. Os movimentos mandibulares (abertura máxima, lateralidades direita e esquerda, protrusão máxima) foram mensurados com régua milimetrada e paquímetro de leitura digital. Os testes "t" de Student, Exato de Fisher e correlação de Pearson foram utilizados para interpretação estatísticas dos resultados. Considerando a eficiência mastigatória, as crianças do grupo I apresentaram o tamanhos médios dos fragmentos maiores que as do grupo II (área 7,08 e 4,09 mm2; perímetro 8,52 e 6,22 mm e diãmetro 2,96 e 2,20 mm, respectivamente para os grupos I e II), médias essas com diferença estatiscamente significativas (p<0,05). Quanto à força de mordida, as médias foram 304,84 N para o grupo I e 359,80 N para o grupo II,com diferença estatisticamente significativa (p<0,05). Não houve diferença significativa entre as médias dos movimentos mandibulares entre os grupos. Não se observou associação entre as características morfológicas da oclusão e sinais e sintoma de DTM. A correlação entre as variáveis corporais e os parâmetros analisados foi fraca, bem como entre a eficiência mastigatória e a força de mordida (p>0,05)

ASSUNTO(S)

articulação temporomandibular mastigação maloclusão - tratamento

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