Fonte alternativa de potássio no cultivo do girassol ornamental

AUTOR(ES)
FONTE

Ciênc. agrotec.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-06

RESUMO

RESUMO O Brasil é dependente da importação de fertilizantes, especialmente os potássicos. Rochas e minerais que apresentem nutrientes têm potencial de utilização na agricultura como fertilizante, especialmente aqueles de solubilização lenta e que apresentem efeito residual. Neste contexto, objetivou-se avaliar a viabilidade da rocha glauconita como fonte de potássio para cultivo do girassol ornamental. O experimento foi instalado em condições controladas arranjado em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4x4+4, com quatro repetições e uma planta por parcela. Utilizaram-se quatro fertilizantes à base de glauconita como fonte de potássio: glauconita farelada fina, glauconita farelada fina organomineral, glauconita farelada grossa e glauconita farelada grossa organomineral, em quatro doses, além de um tratamento adicional com quatro doses de KCl, principal fonte convencional do nutriente. Avaliou-se a altura das hastes florais, diâmetro da haste e do capítulo floral, número de dias de cultivo e durabilidade pós-colheita. A aplicação de KCl proporcionou a produção de hastes florais com altura superior e maior diâmetro do capítulo floral em relação ao fornecimento da glauconita. Dentre os fertilizantes à base de glauconita, o produto farelado fino organomineral proporcionou melhores características das flores. A durabilidade comercial das hastes florais na pós-colheita foi maior nas plantas que receberam a glauconita e a glauconita farelada fina organomineral. A glauconita farelada fina organomineral supera as demais fontes alternativas de potássio em relação às características agronômicas avaliadas.

ASSUNTO(S)

helianthus annuus glauconita nutrição mineral planta ornamental pós-colheita

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