Caracterização do verdete como fonte potencial de potássio

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Ceres

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-08

RESUMO

O K é um nutriente encontrado em baixos teores em solos brasileiros, sendo necessário grande aporte via fertilização para alcançar produtividades satisfatórias das culturas. O Brasil apresenta elevada dependência externa e possui limitadas reservas de minerais solúveis de K, tradicionalmente explorados para a produção de fertilizantes. Por outro lado, é comum a ocorrência no país de minerais silicatados ricos em K não explorados comercialmente. Neste trabalho, objetivou-se caracterizar mineralógica e quimicamente amostras de verdete, separadas em frações granulométricas e avaliar seu potencial de uso com fertilizante potássico.A composição mineral do verdete é à base de glauconita, quartzo e feldspatos. Os teores totais de K2O no verdete variaram de 5,18 a 9,0 dag/kg. O teor de K extraído em água ou em ácido cítrico a 2% foi inferior a 2,4% do K total, indicando baixa reatividade do verdete e limitações para seu uso direto como fonte de K. O fracionamento físico e a sedimentação em água são processos ineficientes para promover a concentração de K nas diferentes frações do verdete. Os teores totais de K em algumas amostras de verdete são consideráveis, podendo viabilizar o uso desta rocha como matéria prima para produção de fertilizantes potássicos mais reativos.

ASSUNTO(S)

glauconita k fertilizante

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