Fisiologia pós-colheita de goiabas Pedro Sato : estádios de maturação e padrão respiratório. / Postharvest physiology of guava Pedro Sato : stages of maturation and respiratory pattern.

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2003

RESUMO

A goiaba apresenta elevado grau de perecibilidade necessitando de um manejo pós-colheita eficiente capaz de reduzir os processos de senescência. Para tanto, o conhecimento do padrão respiratório e dos processos envolvidos no amadurecimento é fundamental. O presente trabalho foi realizado com os objetivos de determinar os índices de maturação, a influência dos estádios de maturação na qualidade pós-colheita e o padrão respiratório de goiabas Pedro Sato e avaliar as respostas dos frutos à aplicação do etileno exógeno e ao bloqueador da ação de etileno 1-MCP (1-metilciclopropeno). Na primeira fase determinaram-se os índices de maturação e a influência de três estádios de maturação na qualidade pós-colheita dos frutos. Os frutos foram selecionados em três estádios de maturação segundo a cor da casca: Estádio 1: cor da casca verde-escura; Estádio 2: cor da casca verde-clara; Estádio 3: cor da casca verde-amarela. Os frutos foram armazenados em câmara com temperatura controlada de 23 + 1 o C e 85 + 5 %UR e analisados quanto às mudanças físico-químicas e qualidade sensorial. Na segunda fase do trabalho foi determinado o padrão respiratório dos frutos analisando-se a atividade respiratória, a produção de etileno e as mudanças físico-químicas após a colheita. Analisou-se também a resposta dos frutos à aplicação de etileno (1000ml.l -1 ) e de 1- metilciclopropeno (300nl.l -1 ) também foi avaliada. A cor da casca e a firmeza da polpa foram considerados os melhores índices de maturação. As variáveis físico-químicas apresentaram pouca variação entre os estádios de maturação durante o amadurecimento Porém, foram observadas diferenças significativas em relação à análise sensorial, sendo as melhores notas atribuídas ao estádio 3. Na segunda fase observou-se aumento da atividade respiratória e da produção de etileno independente do estádio de maturação, determinando o padrão climatérico de amadurecimento. Verificou-se que a máxima atividade respiratória e a produção de etileno ocorrem após o completo amadurecimento. Os frutos não responderam a aplicação de etileno exógeno, não apresentando diferenças no amadurecimento em relação aos frutos do tratamento controle. Entretanto, o 1-MCP retardou sensivelmente o processo de amadurecimento dos frutos.

ASSUNTO(S)

maturation ethylene maturação vegetal respiration vegetable goiaba guava post narvest pós-colheita fisiologia vegetal etileno plant physiology respiração vegetal

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