Fenômeno de Marcus Gunn: diagnóstico diferencial das ptoses palpebrais na criança
AUTOR(ES)
Torres, Marcia R. F., Calixto Jr., Nassin, Oliveira, Luiz R., Steiner, Sílvia A., Iscold, Amarilis M.
FONTE
Jornal de Pediatria
DATA DE PUBLICAÇÃO
2004-06
RESUMO
OBJETIVO: Este trabalho teve por objetivo fazer uma revisão bibliográfica, relatar e discutir o caso clínico de um paciente com fenômeno de Marcus Gunn. DESCRIÇÃO: Criança de 5 anos de idade, sexo feminino, hígida. Nos primeiros meses de vida, em consulta de puericultura, foi detectada alteração no olho direito, que, a princípio, parecia tratar-se de estrabismo. Após consultas com vários oftalmologistas, não se alcançou um diagnóstico preciso. Já aos 4 anos de idade, após exame realizado por oftalmologista pediátrico, confirmou-se o diagnóstico do fenômeno de Marcus Gunn. O restante do exame físico, incluindo exame neurológico, estava normal. Por se tratar de ptose palpebral leve, sem outras patologias associadas, optou-se por uma conduta conservadora. COMENTÁRIOS: Este relato visa alertar os pediatras com relação ao fenômeno de Marcus Gunn, que ainda é pouco conhecido. A partir deste conhecimento, o pediatra poderá identificar o fenômeno, possibilitando o encaminhamento precoce para a abordagem de complicações ou condições associadas, além de diagnóstico diferencial com outros tipos de ptose palpebral.
ASSUNTO(S)
fenômeno de marcus gunn marcus gunn ptose palpebral fenômeno jaw-winking ptose congênita diagnóstico diferencial