Fauna de mosquitos (Diptera: Culicidae) na Floresta Nacional de Goytacazes e área adjacente, estado do Espírito Santo, sudeste do Brasil

AUTOR(ES)
FONTE

Biota Neotrop.

DATA DE PUBLICAÇÃO

22/01/2018

RESUMO

Resumo Os mosquitos compreendem um grupo importante para a saúde pública, porque algumas espécies estão envolvidas na transmissão de várias doenças para os seres humanos. Estudos comparativos entre ambiente florestal e áreas perturbadas fornecem importantes informações epidemiológicas, dado o maior conhecimento da dinâmica populacional das espécies e a possibilidade de contato entre as espécies de vetores e população humana. O objetivo deste estudo foi caracterizar e comparar a fauna de mosquitos na Floresta Nacional de Goytacazes e área adjacente, no estado do Espírito Santo, Brasil. As coletas ocorreram simultaneamente no ambiente florestal e peridomicílio, de 15:00 às 18:00 horas, entre junho de 2008 e maio de 2009. Em cada ambiente foi utilizada uma armadilha do tipo Shannon modificada. Como resultado, foram coletados 1.490 espécimes pertencentes a 14 gêneros e 19 espécies identificadas. A diversidade de espécies (H = 1,95), riqueza de espécies (S = 17), índice de equitabilidade (J = 0,68) e o número de espécimes coletados (n = 1.100) foram maiores no ambiente florestal. As espécies mais abundantes foram respectivamente Aedes (Ochlerotatus) scapularis (Rondani, 1848), Culex (Culex) nigripalpus Theobald, 1901 and Aedes (Ochlerotatus) fulvus (Wiedemann, 1828). Os resultados demonstram que a ocorrência de espécies vetores na região, aumenta o risco potencial de ocorrência de diversas arboviroses, com destaque para a febre amarela silvestre.

ASSUNTO(S)

mata atlântica vetores de doenças diversidade riqueza febre amarela

Documentos Relacionados