Estudo toxicolÃgico e farmacolÃgico da Vernonia brasiliana (L) Druce
AUTOR(ES)
Danielli CÃndida de Oliveira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007
RESUMO
Vernonia brasiliana à um arbusto perene que varia entre 0,5 e 2,5m de altura â conhecida popularmente por assa-peixe, hervea-prÃa ou tramanhÃm â utilizada principalmente no tratamento de doenÃas do sistema respiratÃrio e digestivo. Estudos cientÃficos jà comprovaram atividades antimalÃrica e antimicrobiana deste vegetal. O nosso trabalho teve como objetivo avaliar a toxicidade aguda e as atividades farmacolÃgicas (antiinflamatÃria e antineoplÃsica em roedores) das folhas da V. brasiliana. Foram realizados ensaios de toxicidade aguda, por via intraperitoneal, com notificaÃÃo das alteraÃÃes comportamentais resultantes da administraÃÃo de cada dose. Os animais tratados apresentaram reaÃÃes tÃxicas, sendo as reaÃÃes comportamentais excitatÃrias e estimulantes os efeitos mais pronunciados. Verificamos tambÃm efeitos depressores e a taxa de mortalidade cresceu progressivamente com o aumento da dose. Os dados histolÃgicos demonstraram que todos os animais que receberam o EHE de V. brasiliana apresentaram fÃgado com algum grau de congestÃo vascular. O aparecimento de novos efeitos adversos apÃs 24h da administraÃÃo e a permanÃncia de vÃrios sintomas (72h) demonstraram que a droga possui reaÃÃes cumulativas. De acordo com a DL50 obtida, o extrato de V. brasiliana pode ser considerado moderadamente tÃxico quando administrado por via intraperitoneal. Na avaliaÃÃo da atividade antiinflamatÃria utilizou-se o modelo de edema de pata induzido por carragenina em ratos, com administraÃÃo do extrato por via intraperitoneal. Os resultados encontrados apresentaram indicativos de combate ao processo inflamatÃrio numa aÃÃo tardia, que foi conferido a partir da 5 hora apÃs administraÃÃo da maior dose estudada (150mg/Kg). Em relaÃÃo a atividade antineoplÃsica frente as linhagens Sarcoma 180 e Carcinoma de Ehrlich, o extrato produziu significativa reduÃÃo dos tumores, com 93,88% de inibiÃÃo tumoral para os animais portadores do Sarcoma 180 (31,25mg/kg) e 86,70% para os portadores do Carcinoma de Ehrlich (62,5 mg/Kg). A anÃlise histopatolÃgica demonstrou que o extrato ocasionou um maior nÃmero de Ãreas necrÃticas, em ambas as linhagens. Ao analisarmos a especificidade tumor-hospedeiro de cada linhagem em relaÃÃo Ãs diferentes doses de V. brasiliana, observamos que o extrato apresentou efeito mais significante frente ao Sarcoma 180 do que sobre o Carcinoma de Ehrlich
ASSUNTO(S)
vernonia brasiliana (l.) druce asteraceae toxicidade aguda medicina vernonia brasiliana (l.) druce asteraceae acute toxicity
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