Estudo do efeito analgÃsico do topiramato em modelos de dor aguda e neuropatia diabÃtica / Study of the analgesic effect of the Topiramate in acute pain and diabetic neuropatic animal models

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

No presente estudo, o Topiramato (TP) foi avaliado em modelos de dor aguda e de dor neuropÃtica diabÃtica. Camundongos Swiss machos foram utilizados nos testes de nocicepÃÃo aguda (formalina, placa quente e capsaicina) e ratos Wistar machos no teste de dor neuropÃtica (filamentos de von Frey). No teste da formalina (2 %; 20 ÂL/i.pl.), foi quantificado o tempo que o animal lambia a pata que recebeu o estÃmulo durante 0-10 min (fase 01) e 20-40 min (fase 02). Os resultados mostraram uma reduÃÃo na segunda fase (***p<0,001) nas trÃs doses utilizadas do TP, enquanto que apenas a maior dose mostrou efeito na primeira fase do teste (***p<0,001). O efeito do TP (80 mg/Kg) foi revertido pela naloxona 2 mg/Kg na segunda fase do teste da formalina , mas nÃo pela glibenclamida 3mg/Kg, ciproeptadina 5 mg/Kg e ondansetrona 0,5 mg/Kg quando comparado com o controle em ambas as fases. No teste da placa quente (52Â) foi verificada a reaÃÃo do camundongo ao estÃmulo tÃrmico onde o animal responde tentando pular ou lamber uma de suas patas traseiras. Os animais foram submetidos a placa aos 00, 30, 60, 120 e 240 min apÃs os tratamentos e comparou-se os grupos que receberam TP nas diferentes doses ( 20, 40 e 80 mg/Kg) e o grupo controle. Nesse modelo, TP demonstrou atividade aos 90 e 120min (**p<0,01; ***p<0,001) apenas na maior dose utilizada (80 mg/Kg). Em outro protocolo, os animais receberam capsaicina (20 ÂL, 2 Âg/ i.pl), sendo quantificado o tempo durante 5 min que estes lamberam ou morderam a pata estimulada, com comparaÃÃo posterior entre os grupos NÃo se verificou efeito significativo de TP em todas as doses utilizadas quando comparado com o controle. Para avaliaÃÃo da aÃÃo antinociceptiva em dor neuropÃtica, os animais foram inicialmente induzidos a diabetes com estreptozotocina 40 mg/Kg i.p e apÃs trinta dias foram submetidos ao teste com filamentos de von. NÃo se verificou efeito significativo do TP nas doses utilizadas quando comparado com o controle. O TP nÃo alterou a freqÃÃncia de locomoÃÃo dos animais no teste do campo aberto e no teste do Rota rod e nÃo aumentou o nÃmero de quedas nem diminuiu o tempo de permanÃncia na barra giratÃria, sugerindo que o TP nÃo exerce sua atividade antinociceptiva por aÃÃo depressora ou relaxante muscular. Em conclusÃo, a partir desses resultados podemos sugerir que o TP apresenta efeito antinociceptivo frente a diferentes estÃmulos de dor aguda, mas nÃo na dor neuropÃtica diabÃtica. O efeito analgÃsico nos testes de dor aguda, provavelmente envolve sistema opiÃide, porÃm nÃo os canais de potÃssio sensÃveis ao ATP e sistema serotoninÃrgico

ASSUNTO(S)

mensuration of pain analgesic anticonvulsants pain analgÃsicos anticonvulsivos neuropatias diabÃticas capsaicina mediÃÃo da dor farmacologia clinica dor

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