Estudo de correlação e descrição histopatológica das lesões intestinais de cães infectados com Leishmania infantum

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Bras. Parasitol. Vet.

DATA DE PUBLICAÇÃO

11/03/2016

RESUMO

Resumo O objetivo foi realizar um estudo de correlação e descrição histopatológica das lesões associadas à presença de amastigotas de Leishmania infantum na parede intestinal de cães infectados com leishmaniose visceral canina (LVC). Os cães foram subdivididos em três grupos: G1 (n = 8) cães naturalmente infectados com LVC e com amastigotas de L. infantum no intestino; G2 (n = 9) com LVC, mas sem o parasitismo intestinal; e G3 (n = 3) cães não infectados. Métodos histoquímicos e imunoistoquímicos foram utilizados para a histopatologia e a identificação das amastigotas, respectivamente. 47,1% (8/17) dos cães infectados (grupo G1) apresentavam formas amastigotas na mucosa, submucosa e camada muscular do intestino delgado e grosso, destacando-se uma reação inflamatória caracterizada por infiltrado crônico de células mononucleares; macrófagos, linfócitos e plasmócitos. Observou-se uma diferença significativa somente com relação às alterações estruturais microscópicas intestinais nos cães do G1 quando comparadas com G2 e G3. A intensidade parasitária intestinal teve correlação significativa com as alterações microscópicas e os sinais clínicos dos cães do G1. Concluiu-se que as amastigotas de L. infantum por causarem reações inflamatórias na parede intestinal dos cães podem ter contribuído para as alterações dos processos digestórios, agravando ainda mais o quadro clínico dos animais.

ASSUNTO(S)

cão histologia imunoistoquímica intestino leishmaniose amastigotas

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