Detecção de Leishmania infantum no esmegma de cães infectados
AUTOR(ES)
Silva, L.C., Assis, V.P., Ribeiro, V.M., Tafuri, W.L., Toledo Júnior, J.C., Silva, S.O., Melo, M.N., Rachid, M.A., Valle, G.R.
FONTE
Arq. Bras. Med. Vet. Zootec.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-06
RESUMO
Tendo em vista a transmissão venérea da leishmaniose visceral do cão para a cadela, o objetivo deste estudo foi verificar se a superfície peniana e o esmegma de cães infectados poderiam ser a fonte de parasitas para a fêmea. Amostras de sêmen e esmegma de 12 cães infectados com Leishmania infantum foram submetidas à identificação do DNA do parasita por PCR. As incidências de positividade no sêmen (41,7%) e no esmegma (50,0%) foram semelhantes (P>0,05; teste exato de Fisher), sendo 58,3% dos cães positivos para sêmen e/ou esmegma. A positividade para sêmen e esmegma juntos ocorreu em 33,3%, mas em 8,3% dos casos apenas no sêmen, e em 16,7% apenas no esmegma, o que revela uma concordância moderada entre os testes (K=0,5; índice Kappa). Conclui-se que a Leishmania infantum está presente no esmegma de cães contaminados, podendo ser a fonte de parasitas para o sêmen e a cadela.
ASSUNTO(S)
leishmania infantum cão prepúcio esmegma sêmen
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