Estudo comparativo da resistÃncia de uniÃo entre resina composta e cerÃmica submetida a diferentes tratamentos de superfÃcie / Effect of different ceramic surface treatments on the bond strength of composite to ceramic.

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

18/06/2010

RESUMO

O reparo intraoral de restauraÃÃes cerÃmicas constitui-se de um mÃtodo clinicamente efetivo para a resoluÃÃo de fraturas de porcelana, e seu sucesso clÃnico depende da qualidade e durabilidade de uniÃo entre a resina composta e a superfÃcie da cerÃmica. O presente estudo teve como objetivo avaliar a resistÃncia de uniÃo entre a cerÃmica reforÃada com dissilicato de lÃtio à resina composta quando submetida ao jateamento com Ãxido de alumÃnio 50 μm ou ao condicionamento com Ãcido fluorÃdrico a 9,5%, empregando-se dois protocolos de silanizaÃÃo: secagem à temperatura ambiente ou mediante o aquecimento. Um total de 20 blocos de cerÃmica medindo-se (7x7x5mm) foram aleatoriamente dividos em 4 grupos (n=5): G1- condicionamento da superfÃcie da porcelana com o Ãcido fluorÃdrico a 9,5% por 20 segundos com secagem do silano à temperatura ambiente; G2- tratamento realizado da mesma forma que G1 empregando-se a secagem do silano com um jato de ar aquecido a 45Â5˚C; G3- jateamento com partÃculas de Ãxido de alumÃnio de 50 μm por 5 segundos e secagem do silano com um jato de ar aquecido e G4- tratamento realizado da mesma forma que G3 empregando-se a secagem à temperatura ambiente. ApÃs a realizaÃÃo dos tratamentos, aplicou-se adesivo (Single Bond 2) e cinco camadas de 1,5 mm de resina composta (Filtek Z250), obtendo-se um bloco de 10 mm de altura. Os blocos cerÃmica/resina foram armazenados em Ãgua destilada a 37 C por 24 h. Em seguida, foram feitos cortes seriados perpendiculares entre si para a obtenÃÃo de espÃcimes em forma de palito com Ãrea da secÃÃo transversal de 1mm2 que foram imediatamente testados atravÃs de ensaio de microtraÃÃo à velocidade de 1 mm/min. Os dados foram analisados por ANOVA e teste de Student-Newman Keuls (p <0,05). As mÃdias (desvio-padrÃo) foram em MPa: G1 - 32,14 (7,98); G2 â 35 (7,77) e G3 â 18,36 (6,17). O Grupo 4 nÃo pode ser avaliado pois houve o desprendimento da resina composta durante o procedimento de obtenÃÃo dos espÃcimes. G1 e G2 apresentaram maiores valores de resistÃncia à traÃÃo em relaÃÃo ao G3 (p<0.05). NÃo houve diferenÃa estatÃstica significante entre os Grupos 1 e 2 (p>0.05). Concluiu-se que o aquecimento do silano teve importante papel no tratamento de superfÃcie da cerÃmica jateada com Ãxido de alumÃnio.

ASSUNTO(S)

cerÃmica resistÃncia à traÃÃo silanos reparaÃÃo em prÃtese dentÃria ceramics tensile strength silane dentures repair odontologia

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