Estudo comparativo da associaÃÃo do vÃrus de Epstein-barr com o linfoma de Hodgkin clÃssico em adultos. Estudo imunohistoquÃmico e por hibridizaÃÃo in situ de casos do Cearà (Brasil) e FranÃa
AUTOR(ES)
MarÃlia Taumaturgo Pinto
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
07/11/2003
RESUMO
A associaÃÃo do Linfoma de Hodgkin ClÃssico (LHc) com o vÃrus de Epstein-Barr (EBV) tem sido observada em vÃrios paÃses de diferentes condiÃÃes sÃcio - econÃmicas. Recentemente usando-se tÃcnica de ImunohistoquÃmica (IHQ) e HibridizaÃÃo in situ (HIS) porÃÃes virais foi encontrada exclusivamente nas cÃlulas caracterÃsticas do Linfoma de Hodgkin que sÃo as chamadas cÃlulas de Reed-Sternberg (RS) e suas variantes chamadas cÃlulas Hodgkin (H). Empregando estas tÃcnicas nosso trabalho foi realizado de modo a fazer uma anÃlise comparativa de uma amostra de 118 casos de origem do Cearà - Nordeste do Brasil e de diferentes regiÃes da FranÃa, sendo todos os pacientes de faixa etÃria entre 18 e 64 anos de idade. Com o propÃsito de convencionar parÃmetros para anÃlise comparativa e interpretaÃÃo de resultados buscou-se alguns trabalhos de pesquisadores cujo objetivo maior era de avaliar o percentual dessa associaÃÃo nos respectivos paÃses onde observou- se uma escassez de trabalhos comparando dois ou mais paÃses. A prevalÃncia do EBV em lesÃes nodais de 37 pacientes do nordeste brasileiro com Linfoma de Hodgkin clÃssico foi comparada com 33 pacientes franceses.Houve predominÃncia em pacientes brasileiros do sexo feminino (51,3%) e em pacientes franceses do sexo masculino (65,3%) sendo a mÃdia de idade similar em ambos os grupos (34,8 anos).Dos subtipos histolÃgicos a Esclerose Nodular (EN) esteve presente em 23 casos brasileiros e em 29 franceses e Celularidade Mista (CM) em 11 brasileiros e 4 franceses. DepleÃÃo LinfocitÃria (DL) e nÃo classificados foram raros. O LMP1 (ProteÃna de Membrana Latente) foi expresso nas cÃlulas RS em 25 (67,5%) dos casos brasileiros e em 10 (30,3%) dos franceses e o Epstein-Barr encoded RNA (EBER) foi evidente em 75,6% de Brasil e 30,3% da FranÃa. A relaÃÃo entre subtipo histolÃgico e detecÃÃo viral foi mais freqÃente no subtipo Celularidade Mista. Deduz-se com esses resultados que o EBV tenha uma maior participaÃÃo na patogÃnese do LH ClÃssico nos casos do Cearà que em pacientes oriundos da FranÃa.
ASSUNTO(S)
anatomia patologica e patologia clinica linfoma de hodgkin clÃssico, vÃrus epstein-barr, imunohistoquÃmica, hibridizaÃÃo in situ epstein-barr virus immunohistochemistry in situ hybridization doenÃa de hodgkin herpesvirus humano 4
ACESSO AO ARTIGO
http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3656Documentos Relacionados
- Involved factors in the refractoriness of the classical Hodgkinâs lymphoma to the initial treatment with ABVD, in Cearà â Brazil.
- CaracterizaÃÃo da infecÃÃo por vÃrus Epstain - Barr associada ao linfoma nÃo - Hodgkin diagnosticado no Recife - Brasil
- Uma abordagem alternativa para seqÃenciamento por hibridizaÃÃo
- PrevalÃncia de co-infecÃÃo pelos vÃrus linfotrÃpico de cÃlulas T humanas do adulto â HTLV e vÃrus da imunodeficÃncia adquirida â HIV, no CearÃ
- PrevalÃncia da infecÃÃo pelo vÃrus C em pacientes, com linfoma nÃo-Hodgkin tipo-B, atendidos no serviÃo de oncologia do Hospital das ClÃnicas â UFPE, no perÃodo de 2003-2004