Espessamento Mediointimal nas Carótidas e Femorais para Detectar Aterosclerose em Pessoas que Vivem com o Vírus da Imunodeficiência Humana
AUTOR(ES)
Godoi, Emmanuelle Tenório Albuquerque Madruga, Brandt, Carlos Teixeira, Lacerda, Heloisa Ramos, Godoi, Jocelene Tenório Albuquerque Madruga, Oliveira, Dinaldo Cavalcanti de, Costa, Gabriela Farias Araujo Sousa, Santos Junior, Gerson Gomes dos, Leite, Kaliene Maria Estevão, Godoi, Juannicelle Tenório Albuquerque Madruga, Vasconcelos, Adriana Ferraz de
FONTE
Arq. Bras. Cardiol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-01
RESUMO
Resumo Fundamento: Pessoas que vivem com o HIV (HIV +) têm maior prevalência de aterosclerose e a desenvolvem mais precocemente do que a população geral. Objetivos: Foi avaliar e comparar as prevalências de aterosclerose avaliada pela medida da espessura mediointimal (EMI) das carótidas comuns e femorais, e do índice tornozelo-braquial (ITB) nos grupos controle e HIV com e sem inibidores de protease (IPs). Métodos: Foram incluídas 80 pessoas com HIV + [40 usavam IPs e 40 não] e 65 controles. O diagnóstico de aterosclerose foi determinado pela medição da EMI (carótidas e femorais) e do ITB. Fatores de risco clássicos para aterosclerose e específicos para o HIV foram comparados entre os grupos, usando testes estatístcos. O valor de p ≤ 0,05 foi cosiderado significativo. Resultados: A EMI > P75 ou presença de placa foi mais elevada no grupo de HIV sem IP que no controle (37,5% vs 19%, p = 0,04). A análise comparativa mostrou diferença significativa (p=0,014) na EMI nas artérias carótidas entre HIV + com IPs (0,71 ± 0,28 mm), sem IPs (0,63 ± 0,11 mm) e controles (0,59 ± 0,11 mm), A EMI na femoral não teve diferença significante entre os grupos. Não houve diferença significante entre os grupos controle e de HIV + quanto ao ITB. No entanto, observou-se uma diferença significativa (p=0,015) no ITB entre os grupos HIV + sem IPs (1,17 [1,08 - 1,23]), e controles [1,08 (1,07 - 1,17)]. Conclusão: Em pacientes com HIV, a aterosclerose é mais prevalente e parece ocorrer mais precocemente, com características distintas, em comparação a indivíduos HIV-negativos.
ASSUNTO(S)
doenças das artérias carótidas aterosclerose espessura Íntima-média carotídea hiv Índice tornozelo-braço
Documentos Relacionados
- Avaliação do complexo médio-intimal nas artérias carótidas, femorais e subclávia direita para investigação precoce de aterosclerose em pacientes infectados pelo HIV
- Nível de dor associado a variáveis sócio-demográficas e clínicas em pessoas que vivem com o vírus da imunodeficiência humana e a síndrome da imunodeficiência adquirida
- Massa óssea em crianças e adolescentes que vivem com vírus da imunodeficiência humana
- Qualidade de vida, perfil socioeconômico, conhecimento e atitude sobre sexualidade de "pessoas que vivem" com o Vírus da Imunodeficiência Humana
- ANÁLISE ESTRUTURAL DAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS SOBRE A AIDS ENTRE PESSOAS QUE VIVEM COM VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA